Os Maiores Ídolos Da História Do Grêmio
Grandes jogadores já vestiram a camisa do Grêmio e entraram para a história do clube. Alguns ganharam o carinho e admiração do torcedor pelo talento e pelas taças que levantaram, enquanto outros conquistaram um lugar entre os maiores pela sua identificação com o clube e principalmente pela raça, característica marcante do tricolor gaúcho, demostrada dentro de campo.
Confira a seguir quem são os 22 grandes ídolos da história do Grêmio. Um deles segue defendendo no Imortal!
Renato Portaluppi
Não há dúvidas que Renato Portaluppi, também conhecido como Renato Gaúcho, é o maior ídolo da história do Grêmio. Com a camisa tricolor, ele foi o protagonista dos primeiros títulos internacionais do clube, a Libertadores e o Mundial de 1983. O então camisa 7 ainda conquistou dois estaduais (1985 e 1986). No total, o habilidoso e polêmico atleta atuou em mais de 260 partidas, tendo marcado 74 gols.
Renato também construiu uma trajetória vitoriosa na casamata, sendo o técnico que mais vezes comandou o Grêmio. Era ele o treinador do time gaúcho na conquista do tricampeonato da Libertadores, em 2017. Além disso, ele colocou em seu currículo a Copa do Brasil de 2016 e os estaduais de 2018, 2019 e 2020.
Tarciso
Tarciso "Flecha Negra" também é um dos maiores ídolos da história do Grêmio. Nascido em 15 de setembro de 1951, coincidentemente mesmo dia e mês da fundação do clube gaúcho, o atacante chegou ao Olímpico em 1973 para fazer história. Ele é até hoje o jogador que mais vestiu a camisa do Grêmio e segundo maior goleador da história do clube, ficando atrás apenas de Alcindo, o "Bugre".
De 1973 a 1986, Tarciso atuou em 721 jogos e marcou 226 gols. Durante seu período na equipe, ele conquistou o Mundial e a Libertadores de 1983, o Brasileiro de 1981 e os estaduais de 1977, 1979, 1980, 1985 e 1986. Infelizmente, Tarciso faleceu no dia 05 de dezembro de 2018.
Alcindo
Alcindo também fez história no Tricolor e segue sendo o maior artilheiro da história do clube, com nada menos do que 264 gols. Desses, 13 foram anotados em Gre-Nais, fazendo dele um dos recordistas no clássico. O "Bugre", como ficou conhecido, marcou época defendendo as cores do Grêmio onde sagrou-se pentacampeão gaúcho em 1964, 65, 66, 67 e 68. Posteriormente, retornou ao Grêmio em 1977 para ajudar na conquista do título gaúcho daquele ano, depois de oito anos de jejum.
Reconhecido como um dos maiores centroavantes da historia gremista, Alcindo faleceu em 2016.
Danrlei
Revelado pelo Grêmio, Danrlei é um dos jogadores com mais identificação com a torcida gremista e um dos que mais atuaram com a camisa do clube. De 1993 a 2003, ele entrou em campo 591 vezes, perdendo apenas para Tarciso e Airton Pavilhão.
Além disso, Danrlei foi o grande símbolo dos vitoriosos anos 90. O então goleiro foi um dos protagonistas e líderes da equipe que conquistou a Libertadores de 1995 e o Campeonato Brasileiro do ano seguinte. Ele também tem em seu currículo três edições da Copa do Brasil (1994, 1997, 2001), cinco títulos do Gauchão (1993, 1995, 1996, 1999 e 2001), uma Recopa Sul-Americana (1996).
Jardel
Embora tenha chegado sem status de grande estrela, Jardel se tornou uma peça importantíssima na conquista da Libertadores de 1995. Com seu poder de finalização, especialmente no jogo aéreo, o centroavante marcou 12 gols e foi o artilheiro da edição conquistada pelo clube gaúcho.
Também participou das conquistas do Campeonato Gaúcho (1995 e 1996) e da Recopa Sul-Americana (1996). No total, foram 91 jogos disputados e 81 gols anotados, média de quase 1 gol por jogo.
Hugo de León
Hugo de León também tem seu lugar garantido entre os dez maiores ídolos da história do Grêmio e ocupa a primeira colocação entre os estrangeiros que já vestiram a camisa tricolor.
Atuando como zagueiro, o uruguaio ficou conhecido como um dos principais representantes da 'raça' que é atribuída até hoje ao Imoral Tricolor. Você provavelmente já viu a foto em que ele aparece erguendo a taça da Libertadores com sangue no rosto. Aliás, ele foi o capitão das conquistas da Libertados da América e do Mundial de 1983, tendo antes participando do título brasileiro de 1981.
Luan
Luan é um dos ídolos recentes do Grêmio. Foi ele o principal destaque da equipe que conquistou o título da Libertadores de 2017. Inclusive, o jogador recebeu o prêmio de Rei da América na tradicional eleição do jornal "El País", do Uruguai, com a participação de jornalistas da América do Sul, pelo seu desempenho na competição. Antes, o meia-atacante também havia sido protagonista da conquista da Copa do Brasil de 2016.
De 2014 a 2019, ele marcou 77 gols com a camisa do Grêmio, ocupando a 13ª posição entre os artilheiros da história do clube. Com 41 gols marcados, é o maior artilheiro da Arena do Grêmio. No final de 2019, após cair de rendimento, Luan foi negociado com o Corinthians.
Adílson Batista
Adílson Batista ficou conhecido como Capitão América por conta do título da Libertadores conquistado pelo clube em 1995. Foi ele o responsável por erguer a taça do bicampeonato gremista.
Ele e seu companheiro, o paraguaio Catalino Rivarola, formaram uma das mais fortes zagas que o clube gaúcho já teve em sua história. Além de ser muito técnico, Adílson era considerado uma das lideranças do grupo na época. Em 2003, ele retornou como técnico para ajudar o time a escapar do rebaixamento na Série A do Brasileirão, mas acabou demitido no ano seguinte.
Eurico Lara
Eurico Lara defendeu o Grêmio por 16 temporadas (de 1920 a 1935). Durante sua passagem pelo clube gaúcho, ele disputou 217 partidas e conquistou 16 títulos. Sua trajetória foi tão marcante que ele teve seu nome citado no hino do clube, escrito por Lupicínio Rodrigues. "Lara o craque imortal, soube seu nome elevar, hoje com o mesmo ideal, nós saberemos te honrar", diz parte da letra.
Em seu último ano no clube, mesmo doente do coração, fez questão de entrar em campo para encarar o rival Inter na decisão do então Campeonato Farroupilha, vencida pelo Grêmio. Faleceu cerca de dois meses depois, em novembro de 1935, aos 38 anos.
Dinho
O sergipano Edi Wilson dos Santos, conhecido como Dinho, chegou ao Olímpico em 1995, aos 29 anos de idade, para conquistar o torcedor gremista e entrar para os grandes nomes da história do clube. Apelidado carinhosamente de 'Cangaceiro dos Pampas', ele soube representar muito o estilo de jogo do Grêmio.
Além de demostrar muita raça em campo, ele tinha muita qualidade técnica e foi decisivo quando o time precisou. Foi ele quem bateu o pênalti que confirmou o título da Libertadores de 1995 para o Grêmio, contra o Atlético Nacional, na Colômbia, por exemplo. Ele também ajudou o clube a conquistar Campeonato Gaúcho (1995 e 1996), Copa do Brasil (1994 e 1997), Campeonato Brasileiro (1996) e Recopa Sul-Americana (1996).
Paulo Nunes
Paulo Nunes também não poderia ficar de fora da lista. Campeão do Campeonato Brasileiro de 96, campeão da Copa do Brasil de 97, campeão da Libertadores de 95, entre outros títulos, o "Diabo Loiro" construiu um trajetória vitoriosa no clube e foi um dos grandes nomes dos anos 90.
O ex-atacante não apenas participou das conquistas, como também foi protagonista, sendo o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1996, com 16 gols marcados, e da Copa do Brasil de 1997, com 9 gols. No total, foram 73 gols em 162 partidas disputadas com a camisa do Grêmio. Ele ocupa a 16º posição na lista de artilheiro do clube.
Everaldo
Desde os 13 anos no Grêmio, o lateral-esquerdo estreou na equipe principal aos 18 anos e foi três vezes campeão gaúcho (1966, 1967 e 1968). Em 1967, aos 23 anos, foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira, tendo posteriormente a chance de integrar o time campeão da Copa do Mundo de 1970 junto com Pelé, Rivelino e outros talentos. No seu retorno a Porto Alegre, Everaldo foi recebido por milhares de pessoas.
No total, foram 374 jogos pelo clube e dois gols marcados. Infelizmente, sua carreira foi interrompida de forma trágica. No dia 27 de outubro de 1974, com apenas 30 anos, ao retornar de uma viagem ao interior do Rio Grande do Sul, Everaldo acabou se envolvendo em um acidente automobilístico.
Aírton Pavilhão
Airton Ferreira da Silva, mais conhecido como Airton Pavilhão, defendeu o Grêmio nas décadas de 50 e 60 e até hoje é considerado um dos melhores zagueiros que já passaram pelo clube. No total, Pavilhão conquistou 11 títulos do Campeonato Gaúcho, todos no período de 1956 até 1967.
Além de muitos títulos conquistados pelo clube gaúcho, Aírton ficou famoso por ter sido um dos zagueiros que melhor marcou Pelé, fato este reconhecido pelo próprio Rei do Futebol. Para completar, ele é segundo jogador que mais atuou pelo Grêmio, somando 592 jogos.
Roger Machado
Roger Machado começou nas categorias de base do clube e posteriormente se tornou um grande ídolo da torcida. No total, ele jogou 504 partidas pelo Tricolor e marcou sete gols.
O ex-lateral esquerdo ficou na equipe de 1994 a 2003, tendo conquistados diversos títulos importantes como da Copa do Brasil (1994, 97 e 2001), do Campeonato Gaúcho (1995, 96, 99 e 2001), da Copa Libertadores (1995) e do Campeonato Brasileiro (1996). Já em 2015, retornou ao clube como treinador, ficando um pouco mais de um ano na função.
Marcelo Grohe
Atualmente no Al-Ittihad, Marcelo Grohe foi um dos destaques do futebol nacional nos últimos anos. Com a camisa do Grêmio, o goleiro entrou em campo em mais de 400 jogos, e foi campeão gaúcho (2006, 2007, 2010 e 2018), da Copa do Brasil de 2016 e da Libertadores em 2017.
As boas atuações com o time gaúcho lhe renderam algumas convocações para defender a Seleção Brasileira. Integrou o elenco brasileiro que disputou a Copa América de 2015 e a Copa América Centenário de 2016.
Arce
O paraguaio Francisco Javier Arce Rolón, também conhecido como Arce, é um dos estrangeiros que deixaram sua marca na história do Grêmio. O lateral-direito chegou em Porto Alegre em 1995 e fez parte do grupo comandado por Felipão que venceu diversos títulos como a Libertadores de 1995, o Campeonato Brasileiro de 1996, a Recopa Sul-Americana 1996 e a Copa do Brasil de 1997.
Em 1997, Scolari levou Arce junto consigo para o Palmeiras, onde também foi multicampeão e se tornou ídolo.
Mauro Galvão
Embora tenha defendido o rival Internacional, Mauro Galvão também conseguiu seu lugar como ídolo gremista. Isso porque ele ergueu três taças pelo Grêmio. De 1996 a 1997, como um dos líderes do grupo, o zagueiro conquistou um Gauchão, uma Recopa Sul-Americana e o Brasileirão de 1996.
Ele retornou ao Grêmio em 2001, um ano antes de sua aposentadoria, e comandou a zaga campeã estadual e da Copa do Brasil de 2001 sob o comando do técnico Tite.
Baltazar
Logo que chegou no Grêmio, Baltazar Maria de Moraes Júnior já conquistou seus primeiros títulos. O centroavante foi bicampeão Gaúcho (1979 e 1980), sendo artilheiro do estaduais por dois anos seguidos; em 1980 (28 gols) e 1981 (20 gols).
Mas ele ficou mesmo marcado na história do clube por ter anotado o gol da conquista do primeiro título do Campeonato Brasileiro (1981), na vitória gremista de 1 a 0 sobre o São Paulo, em pleno Morumbi, no dia 3 de maio de 1981. O gol teve um gosto ainda mais especial pois ele havia perdido um pênalti na partida de ida no Estádio Olímpico. Baltazar é o sétimo artilheiro do Grêmio, com 130 gols.
Gessy
O ex-meia Gessy é terceiro maior artilheiro do clube, com 206 gols, e também um grande ídolo dos torcedores, principalmente os que acompanharam a equipe nos anos 50. Em sete temporadas, ele conquistou o Campeonato Gaúcho pelo Grêmio cinco vezes, em 1956, 57, 58, 59 e 60. Tendo o drible e a assistência como principais armas, o craque também participou da conquista do Campeonato Sul-Brasileiro (Taça da Legalidade) em 1962.
Oswaldo Rolla
O porto-alegrense Oswaldo Azzarini Rolla, mais conhecido como Foguinho, marcou época no Grêmio como jogador e técnico. Ele atuou com a camisa do Grêmio entre 1928 e 1942, período em que marcou 116 gols e conquistou 10 títulos (Estaduais e Citadinos). Mas não foi só em campo que ele deixou sua marca.
Rolla também é considerado um dos maiores treinadores da história do Grêmio. Ele treinou o clube entre 1955 e 1961 e depois teve mais uma passagem na casamata gremista em 1976, totalizando 383 jogos. Foguinho faleceu no dia 27 de outubro de 1996.
Pedro Geromel
O único jogador da nossa lista que ainda atua pelo Grêmio é Pedro Geromel. O zagueiro está no clube gaúcho dede 2014 e, com mais de 300 jogos no currículo, já é um dos grandes ídolos do torcedor gremista.
Desde que foi apresentado com a camisa tricolor, Geromel venceu diversos torneios importantes, sendo, inclusive, capitão em quase todas as conquistas. Ele já levantou as taças do Campeonato Gaúcho (2018, 2019 e 2020), Copa do Brasil (2016) e Libertadores (2017).
Anderson
Cria da base do Grêmio, Anderson subiu para o profissional em 2004 e se tornou ídolo do torcedor gremista ao marcar o gol que deu ao clube o título da Série B em 2005. Foi dele o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Náutico na partida que ficou conhecida como Batalha dos Aflitos. Além do título, ele garantiu o retorno da equipe gaúcha à elite do futebol nacional.
Ronaldinho
O nome mais polêmico da nossa lista! Ronaldinho Gaúcho foi revelado pelo Grêmio e atuou no elenco principal de 1998 a 2001. Apesar do pouco tempo, teve atuações marcantes e pode ser considerado o melhor atleta já revelado pela base do clube.
No entanto, Ronaldinho conquistou apenas o Gauchão e a Copa Sul em 1999 e deixou o clube de forma bastante polêmica. Por conta da forma como sua saída foi tratada, nem todos os gremistas o consideram um ídolo.
Carlos Miguel
Vindo das categorias de base do Grêmio, Carlos Miguel ganhou desataque na equipe principal sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari. De qualidade técnica refinada e bom poder de marcação, o gaúcho de Bento Gonçalves fez parte e se tornou um dos símbolos do time que conquistou vários títulos nos anos 90, como o do Brasileirão de 1996, o da Libertadores de 1995, o da Recopa Sul-Americana de 1996 e os da Copa do Brasil de 1994 e 1997.
No mesmo ano da última conquista da Copa do Brasil, Carlos Miguel se transferiu para o Sporting de Portugal. Anos depois, já em 2003, ele voltou a defender o Grêmio e contribuiu na conquista do Campeonato Gaúcho, seu último título como profissional. No entanto, mesmo depois de pendurar as chuteiras, o ex-meia nunca perdeu o vínculo com o clube que o projetou. Aliás, desde 2015, é comentarista esportivo na Grêmio Rádio Umbro, que transmite as partidas do Grêmio. Além disso, joga no time de showbol do clube.
Rivarola
O paraguaio Catalino Rivarola ganhou a confiança dos gremistas principalmente por conta da raça demostrada dentro de campo e, depois de várias conquistas importantes, se tornou ídolo do torcedor. Ao lado de Adílson Batista, o zagueiro conquistou Libertadores (1995), Campeonato Brasileiro (1996), Copa do Brasil (1997) e Recopa Sul-Americana (1996), entre outros títulos.
Em 1999, na fase áurea da "Era Parmalat", o atleta foi contratado pelo Palmeiras. Atualmente, Rivarola vive em seu país natal e atua como empresário de jovens jogadores.
Goiano
Luís Carlos Goiano também foi figura importante na equipe comandada por Luiz Felipe Scolari nos anos 90. Ele estava em campo quando o Grêmio venceu a Libertadores e foi vice-campeão do Mundial Interclubes em 1995. O volante também foi peça chave nas conquistas do Brasileiro de 1996 e da Copa do Brasil de 1997, além de ter no currículo quatro Campeonatos Gaúchos e a Recopa Sul-Americana de 1996.
Depois de atuar quatro anos pelo clube gaúcho, Goiano se transferiu para o Athletico-PR, antes de encerrar a carreira em 2003 no América-MG.
Emerson
O pelotense Emerson Ferreira da Rosa, o Emerson, foi revelado pelo Tricolor quando tinha apenas 18 anos. O meia surgiu como um promissor meia no Gauchão de 1994 e mais tarde fez parte do elenco que conquistou tudo que estava ao seu alcance sob o comando de Felipão.
Após uma grande passagem pelo Grêmio, Emerson foi contratado pelo Bayer Leverkusen, da Alemanha, em 1997. Em seguida, fez sucesso na Itália, onde defendeu Roma, Juventus e Milan. Também passou pelo Real Madrid e encerrou a carreira precocemente, no Santos, em 2009, com apenas 32 anos. Alguns anos depois, em abril de 2012, assumiu o cargo de auxiliar técnico de Vanderlei Luxeburgo no Grêmio. No entanto, pediu demissão do cargo em maio do ano seguinte.
Yura
Júlio Titow, mais conhecido como Yura, começou em 1970 no Grêmio e foi destaque da equipe campeã gaúcha em 1977, ajudando a estabelecer o fim de uma sequência do rival e marcando o gol mais rápido da história do clássico Gre-Nal aos 14 segundos. Foi dele também o passe para o gol de André Catimba na vitória sobre o Inter na final daquele ano.
Apelidado de Passarinho pelo seu porte físico franzino, Yura permaneceu no time até 1979, quando conquistou seu segundo campeonato gaúcho. Hoje, o ex-meia é empresário e participa ativamente do clube gaúcho como conselheiro.
Zinho
Revelado pelo Flamengo em 1986, Zinho chegou no Grêmio em 2000 já consagrado (campeão do mundo pela Seleção em 1994). No período em que esteve no clube gaúcho, o meio-campista não decepcionou. Ele foi um dos principais nomes da conquista da Copa do Brasil de 2001. No final do torneio nacional, o atleta marcou um dos gols da vitória por 3 a 1 sobre o Corinthians no Morumbi.
Atualmente, o ídolo está eternizado na calçada da fama do Grêmio e trabalha como comentarista da Fox Sports.
Felipão
Luiz Felipe Scolari se tornou ídolo do Grêmio como treinador. Sob o seu comando, o time gaúcho conquistou na década de 90 alguns dos títulos mais importantes da sua história, como o da Copa do Brasil de 1994, o da Copa Libertadores de 1995, o do Brasileirão de 1996 e o da Recopa Sul-Americana de 1996.
Em julho de 2021, em meio a uma crise, o clube anunciou o retorno do ídolo. É sua quarta passagem pelo clube como treinador.
Douglas Costa
Em 2021, o Grêmio anunciou o retorno de outro ídolo: Douglas Costa. O gaúcho de Sapucaia do Sul é considerado uma das maiores revelações do clube. O atacante estreou profissionalmente pelo time profissional em 2008. Em 2010, após 37 jogos vestindo a camisa tricolor, ele foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Depois, Douglas Costa passou por Bayern de Munique e Juventus. Agora, após 12 anos no futebol europeu, o atacante está de volta ao Grêmio.
Valdo
Natural de Siderópolis, interior de Santa Catarina, Valdo defendeu a camisa do Grêmio de 1984 a 1988, e no primeiro semestre de 2002. Com um invejável preparo físico e sua excelente técnica, ele ajudou o time a conquistar os estaduais de 1985, 1986, 1987 e 1988. Já no ano de 2007, o ex-meia entrou para a Calçada da Fama do Grêmio.
Mas você sabe por onde anda este eterno ídolo tricolor? Atualmente, Valdo trabalha como treinador de futebol da seleção de base e da equipe principal Congo.
Valdir Espinosa
Nascido em Porto Alegre, Valdir Espinosa iniciou a carreira no futebol como lateral-direito do Grêmio. Mas foi como treinador que ele se tornou um grande ídolo do torcedor gremista. No comando da equipe tricolor, os principais títulos conquistados foram a Copa Libertadores e o Mundial Internacional de 1983. Além disso, era o coordenador técnico na época que a equipe levou a Copa do Brasil em 2016.
Infelizmente, no começo de 2020, Valdir Espinosa morreu aos 72 anos, por complicações após passar por uma cirurgia no abdômen no Rio de Janeiro.
Maicon
O carioca Maicon é um dos ídolos recentes da história do Grêmio. O atleta foi apresentado pelo clube gaúcho no início de 2015. Desde então, ele se tornou um símbolo de liderança e ajudou o time a conquistar diversos títulos importantes.
Com a camisa do Grêmio, Maicon colocou no seu currículo os títulos da Copa do Brasil de 2016 e da Copa Libertadores do ano seguinte. O volante também conquistou a Recopa Sul-Americana de 2018 e quatro estaduais até agora: 2018, 2019, 2020 e 2021.
Ancheta
O uruguaio Atílio Ancheta defendeu o Grêmio de 1971 até 1979, tendo participado da quebra da hegemonia do Internacional em 1977, quando o Grêmio conquistou o Campeonato Gaúcho daquele ano. O zagueiro também foi campeão gaúcho em 1979.
Depois de encerrar a carreira, Ancheta passou a morar no Rio Grande do Sul e chegou a trabalhar nas divisões de base do Grêmio. Atualmente, ele atua como cantor profissional de tangos. Mas até hoje é lembrado com carinho pela torcida tricolor.
André Catimba
O baiano André Catimba foi outro personagem importante da conquista do Campeonato Gaúcho de 1977. O centroavante foi o autor do único gol da final e acabou protagonizando uma comemoração que entrou para a história do clássico. Em êxtase, o atleta preparou uma cambalhota, mas não teve sucesso e por pouco não se machucou gravemente. O título gremista deu fim à sequência de oito títulos consecutivos do maior rival.
André Catimba defendeu o Grêmio até 1979, ano que também foi campeão estadual marcando outra vez gol na decisão no Olímpico na vitória de 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas.
Marcelinho Paraíba
Marcelinho Paraíba chegou no Grêmio em 2001 vindo do Olympique de Marseille, da França. No clube gaúcho, o meia-atacante foi um dos líderes da equipe que conquistou a Copa do Brasil daquele ano. Foi dele o último gol da decisão contra o Corinthians, que sacramentou o título tricolor em um Morumbi lotado.
No total, foram 49 partidas e 23 gols marcados com a camisa tricolor. Após a sua brilhante temporada no Grêmio, Marcelinho partiu novamente para a Europa, dessa vez para defender o Hertha Berlin, da Alemanha.
China
O ex-jogador Henrique Valmir da Conceição, mais conhecido como China, fez parte da equipe que conquistou os títulos do Campeonato Gaúcho (1979, 1980, 1985, 1986 e 1987), Campeonato Brasileiro (1981), Copa Libertadores (1983) e do único Mundial do clube gaúcho. Nascido em Espumoso no dia 13 de setembro de 1959, o ex-volante é até hoje um dos ídolos mais vitoriosos da história do Grêmio.
Mazarópi
Geraldo Pereira de Matos Filho, o Mazarópi, não é apenas um grande ídolo do Grêmio como também um dos melhores goleiros que já defenderam o time tricolor. Contratado em meio à disputa da Copa Libertadores de 1983, ele rapidamente conquistou seu espaço e colocou para sempre seu nome na história do Grêmio ao comemorar o título da competição e posteriormente o do Mundial Interclubes.
Durante sua trajetória no clube, ele também venceu diversos campeonatos estaduais e a Copa do Brasil de 1989.
Walter Kannemann
O zagueiro argentino vem aos poucos se firmando como um dos maiores ídolos da história do Grêmio, principalmente por conta da sua parceria de sucesso com Pedro Geromel. Anunciado em 15 de julho de 2016, Kannemann chegou do Atlas, do México, e não demorou para assumir a titularidade e conquistar a confiança do torcedor.
Desde então, o defensor já foi campeão da Copa do Brasil, da Libertadores, da Recopa Sul-Americana e conquistou quatro estaduais.
Jorge Ortunho
O ex-jogador Jorge Carlos Carneiro, conhecido como Ortunho, faz parte do seleto grupo de ídolos presentes na "Calçada da Fama" do Grêmio, que foi criada para homenagear atletas e personalidades que se destacaram na história do clube. Considerado um dos melhores laterais da história do Grêmio, Ortunho foi titular da equipe gaúcha entre 1959 e 1967, acumulando uma série de campeonatos gaúchos.
Famoso pela forte marcação e grande força física nos tempos de jogador, Ortunho morreu aos 67 anos após sofrer uma parada cardíaca.