Os Capitães Que Já Levantaram Uma Taça De Copa Do Mundo

A história da Copa do Mundo é cheia de personagens, como por exemplo os capitães vitoriosos.Foram eles que lideraram as suas equipes até a conquista do título mais cobiçado no mundo do futebol.

Entre os brasileiros estão Bellini (1958), Mauro (1962), Carlos Alberto Torres (1970), Dunga (1994) e Cafu (2002). Confira todos os nomes que vestiram a braçadeira de capitão na história da competição e foram campeões.

2014: Philipp Lahm (Alemanha)

Foto: Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images
Foto: Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images

Destaque do Bayern de Munique na época, Lahm tinha 30 anos no título conquistado no Brasil. O capitão da equipe tetracampeã mundial anunciou sua aposentadoria da seleção alemã meses depois do título. Sua primeira partida pelo país foi em 2004. A braçadeira veio em 2010, após a retirada do capitão Michael Ballack. No total, ele disputou 113 partidas e fez cinco gols. Além do Mundial do Brasil, o jogador participou das Copas de 2006 e 2010.

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2010: Iker Casillas (Espanha)

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Foto: Mike Hewitt - FIFA/FIFA via Getty Images
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O eterno ídolo do Real Madrid tinha 29 anos quando levantou a taça na Copa da África do Sul. Foi a primeira e única vez que os espanhóis conquistaram a competição. Após o título mundial, foi eleito o melhor goleiro da competição, conquistando a Luva de Ouro. Liderou a seleção nacional também na conquista das Eurocopas de 2008 e 2012, tornando a Espanha a primeira bicampeã consecutiva do torneio em toda a história do futebol europeu. Foi convocado para participar de sua quarta Copa do Mundo em 2014 e dois anos depois se aposentou da seleção espanhola.

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2006: Fabio Cannavaro (Itália)

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Foto: Alex Livesey/Getty Images
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O zagueiro tinha 33 anos quando levantou a taça da Copa do Mundo de 2006. Além disso, sagrou-se o melhor jogador do mundo daquele ano. Ao todo, ele disputou quatro edições do Mundial, sendo sempre um dos principais nomes de seu país. Durante 13 anos (de 1997 a 2010), foram 136 jogos e sete gols marcados pela Itália. O ex-defensor de Parma, Juventus e Real Madrid é o maior capitão da história italiana, com 79 jogos utilizando o importante adereço. Atualmente está no Guangzhou Evergrande como treinador e sonha em comandar a seleção do seu país.

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2002: Cafu (Brasil)

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Foto: PEDRO UGARTE/AFP/Getty Images
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Cafu entrou para história ao fazer parte das equipes vencedoras das Copas do Mundo de 1994 e 2002. Ele também foi convocado em 1998 e 2006. No Mundial de 2002, o ex-lateral assumiu a braçadeira do Brasil depois de uma lesão do então capitão Emerson e ajudou o time a ganhar de 2 a 0 da Alemanha na final. Ao levantar o troféu, Cafu imortalizou o amor a sua esposa, dizendo: "Regina, eu te amo!". Na camisa escreveu a frase "100% Jardim Irene" lembrando de sua origem humilde num bairro periférico da zona sul de São Paulo. Cafu é o único jogador na história do futebol a ter entrado em campo em três finais da competição e é o jogador brasileiro com mais partidas disputadas em Copa: entrou em campo 20 vezes.

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1998: Didier Deschamps (França)

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Foto: GABRIEL BOUYS/AFP/Getty Images
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O atual treinador da França era jogador da Juventus em 1998 e aos 30 anos levantou a primeira taça do país. A final daquele ano foi justamente contra o Brasil. Dois anos depois, participou da vitória sobre a Itália, na decisão da Euro-2000. Sua primeira convocação foi em 1989 e no total disputou 103 partidas, marcando quatro gols. Sua aposentadoria foi anunciada em 2001. Desde então trabalha como treinador.

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1994: Dunga (Brasil)

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Foto: Mike Hewitt/getty Images
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A estreia de Dunga com a camisa verde e amarela foi em 1986, com o técnico Jair Pereira. Em 1989, o volante fez parte do grupo que conquistou a Copa América após 40 anos de jejum. Depois da desclassificação brasileira contra a Argentina, na Copa de 1990, o volante ficou como símbolo daquela equipe "retranqueira" comandada por Sebastião Lazaroni. Entretanto, a "Era Dunga" durou pouco. Em 1994, ele deu a volta por cima ao ser um dos principais nomes do tetra e teve a honra de levantar a taça aos 31 anos.

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1990: Lothar Matthäus (Alemanha)

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Foto: Bernd Wende/ullstein bild via Getty Images
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O experiente meia tinha 29 anos e jogava pela Internazionale quando virou protagonista da Copa de 1990. No auge da fama, o craque comandou a Alemanha até chegar a terceira final consecutiva, novamente contra a Argentina. Porém, dessa vez, os alemães venceram e levaram o título para casa. Até hoje Matthäus é um dos maiores jogadores da história de seu país e ostenta recordes difíceis de serem batidos. É um dos quatro únicos jogadores a participarem de cinco Copas do Mundo, ao lado dos mexicanos Antonio Carbajal e Rafael Márquez e do italiano Gianluigi Buffon. Também foi quem mais jogou partidas do torneio, em um total de 25 partidas.

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1986: Diego Maradona (Argentina)

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Foto: Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images
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Maradona foi convocado para o seu segundo mundial com algumas críticas. Ele ainda não era ídolo do Napoli e tinha 26 anos quando recebeu a braçadeira da Argentina em 1986. Mas fez milagre e entrou para a história ao conquistar o título da competição daquele ano. Nas quartas de final, diante da Inglaterra, Maradona foi protagonista. O craque aproveitou rebatida pelo alto de defensor rival e lançou o braço esquerdo na bola, vencendo o goleiro Peter Shilton. O episódio ficou conhecido como "La Mano de Dios". Na semi, a Argentina encarou a Bélgica. Embalado, Maradona foi o nome do jogo e marcou os dois gols de triunfo por 2 a 0. Na final, diante da Alemanha Ocidental, ele não fez gol, mas jogou muito. Os hermanos ganharam por 3 a 2, e foram campeões. Maradona foi coroado com a Bola de Ouro da Copa. No total foram quatro Mundiais.

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1982: Dino Zoff (Itália)

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Foto: Rzepka/ullstein bild via Getty Images
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Jogador mais velho a conquistar uma Copa do Mundo, o italiano já era um quarentão em 1982. Na época ele tinha a responsabilidade de ser capitão de uma equipe desacreditada, que vinha da eliminação precoce da Copa de 1978, quando a Itália caiu ainda na primeira fase da competição mundial. E ele teve sucesso! Na final, a Itália bateu a Alemanha e Zoff levantou a taça. O ex-goleiro da Juventus também foi um treinador importante no Calcio durante a década de 1990 e chegou a comandar a seleção italiana entre 1998 e 2000. Em 2012, aos 70 anos, ele resolveu se aposentar de vez.

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1978: Daniel Passarella (Argentina)

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Foto: Peter Robinson/EMPICS via Getty Images
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O defensor do River Plate tinha 25 anos quando foi capitão da Argentina campeã do mundo em 1978, em solo argentino. Além de ostentar a braçadeira, ele foi um dos principais nomes naquela conquista histórica. Em 1982 voltou a participar de um Mundial. Porém, quatro anos depois, Passarella acabaria não sendo utilizado pelo técnico Carlos Bilardo em razão da rixa com Maradona, que não queria sequer a convocação do desafeto. Mesmo assim, ele conseguiu colocar no seu currículo o título de bicampeão mundial. Até hoje, é o único jogador não-brasileiro ou italiano a conquistar o feito.

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1974: Franz Beckenbauer (Alemanha)

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Foto: STF/AFP/Getty Images
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O “Kaiser” havia vencido a primeira Eurocopa da Alemanha em 1972. No mesmo ano, ele foi premiado com a Bola de Ouro da Revista France Football e ficou com o prêmio de melhor jogador do mundo pela Revista World Soccer. Essas conquistas serviram como combustível para o capitão fazer bonito na Copa de 1974. Sob seu comando, a Alemanha Ocidental levou o bicampeonato como anfitriã ao derrotar a favorita Holanda. Ele tinha 29 anos na época e jogava pelo Bayern de Munique. Em 1990 foi campeão com treinador.

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1970: Carlos Alberto Torres (Brasil)

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Foto: CHRISTOPHE SIMON/AFP/Getty Images
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O eterno “Capita” tinha 26 anos quando foi tricampeonato mundial em 1970, no México, ao lado de Pelé e Gerson. Ele foi o autor do último gol da campanha brasileira após o passe de Pelé, fechando os 4 a 1 contra a Itália na grande final, para logo depois ter a honra de levantar a Taça Jules Rimet conquistada em definitivo. Em 2016, ele foi vítima de infarte fulminante

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1966: Bobby Moore (Inglaterra)

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Foto: Bettmann /Getty Images
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Maior ídolo da história do West Ham, Booby Moore tinha apenas 25 anos quando ergueu a única taça conquistada pela Inglaterra até hoje. E tem um fato bem curioso. Segundo um livro escrito por Norman Giller, o lendário zagueiro lutou e venceu um câncer de testículo dois anos antes do Mundial. Ele também disputou as competições de 1970 e 1962. O ex-jogador morreu em 1993, aos 53 anos, vítima de câncer de fígado e intestino.

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1962: Mauro (Brasil)

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Foto: Divulgação CBF
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Reserva nas Copas do Mundo de 1954 e 1958, Mauro Ramos de Oliveira conquistou a titularidade e a braçadeira de capitão em 1962. Além disso, levantou a taça da Copa do Chile aos 32 anos. No dia 17 de junho de 1962, após a vitória de 3 a 1 sobre a Tchecoslováquia, o então zagueiro do Santos pôde repetir o gesto do amigo Bellini de quatro anos antes na Suécia: ergueu a Taça Jules Rimet no Estádio Nacional, em Santiago. Naquele ano, o Brasil foi campeão pela segunda vez na história. Mauro morreu em 18 de setembro de 2002.

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1958: Bellini (Brasil)

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Foto: Divulgação CBF
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O zagueiro e ídolo do Vasco tinha 28 anos quando eternizou o gesto de erguer a taça acima da cabeça. Desde então, o gesto é repetido a cada quatro anos. Em 1958, ele foi capitão do primeiro título da Seleção Brasileira. Na Copa de 1962, o defensor foi reserva de Mauro, que foi o dono da braçadeira. Em 1966 disputou sua última Copa. Em março de 2014, Bellini morreu em decorrência de complicações causadas por parada cardíaca.

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1954: Fritz Walter (Alemanha)

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Foto: S&G/PA Images via Getty Images
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O capitão da seleção alemã tinha 34 anos quando ajudou a derrotar a poderosa Hungria, que contava com Puskas e Kocsis, na final da Copa do Mundo. Foi o primeiro troféu dos alemães. Ele foi um dos principais jogadores da história do país nas décadas de 40 e 50. Durante sua carreira, ele marcou 32 gols em 61 jogos pelo selecionado e defendeu apenas um clube: o Kaiserslautern. Fritz Walter faleceu no dia 16 de junho de 2002 aos 81 anos na cidade de Alsenborn, na Alemanha.

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1950: Obdulio Varela (Uruguai)

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Foto: Reprodução
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O volante já era um ídolo do Peñarol e tinha 33 anos quando participou do Maracanazzo, inesquecível para os brasileiros também. Conhecido por ter uma personalidade forte, ele era o capitão dos uruguaios naquela final contra o Brasil, que era apontado como favorito. Após a virada e o gol histórico de Ghiggia, coube a Varela receber a taça Jules Rimet. Além disso, com ele a campo a seleção uruguaia jamais foi derrotada. Em agosto de 1996, aos 79 anos, faleceu na capital Montevidéu.

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1938: Giuseppe Meazza (Itália)

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Foto: Keystone-France/Gamma-Keystone via Getty Images
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Por causa dos seus gols e habilidade, Meazza tornou-se o cérebro da seleção que se consagrou bicampeã do mundo em 1934 e 1938, sendo um dos dois únicos titulares em ambos os títulos (ao lado de Giovanni Ferrari) e detendo por quarenta anos o recorde de artilharia pela Azzurra. Em sua segunda Copa, o craque da Inter de Milão recebeu a braçadeira de capitão aos 28 anos. Meazza fez sua última partida pela Itália no ano seguinte. Despediu-se como o maior artilheiro da Azzurra, com 33 gols, só tendo sido superado posteriormente por Luigi Riva, cerca de quarenta anos depois.

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1934: Gianpiero Combi (Itália)

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Foto: Reprodução
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O goleiro tinha 32 anos e jogava pela Juventus quando foi capitão da Seleção Italiana na Copa do Mundo de 1934, ano em que a Azzurra conquistou seu primeiro título mundial. No final da competição disputada no país europeu, ele anunciou sua aposentadoria da seleção. É até hoje considerado um dos maiores goleiros do país, apesar de uma carreira de altos e baixos.

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1930: José Nasazzi (Uruguai)

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O meio-campista uruguaio tinha 29 anos quando levantou a taça. Naquela época, ele atuava pelo Bella Vista, de Montevidéu. Foi capitão em todos os jogos que realizou pela seleção do seu país. Até hoje é considerado um dos maiores capitães do futebol uruguaio. No total foram 41 jogos oficias, sem gols. Foi sua única participação em mundiais. Dona do título, a Celeste se recusou a participar da Copa de 1934, na Itália, em retaliação pela larga ausência das seleções europeias na edição de 1930.