O Crime Que Marcou A Vida Do Goleiro Bruno

Antes de 2010, o nome Bruno Fernandes de Souza era conhecido somente no futebol, sendo criticado ou elogiado apenas pela sua atuação dentro de campo. Nos diferentes clubes que defendeu, era sempre julgado, mas por jornalistas e ex-jogadores, como de costume.

Depois desse ano, a vida de Bruno tomou um rumo completamente diferente devido a uma má decisão que tomou. Sua vida nunca voltou a ser como antes e os caminhos que abriu já não podiam mais ser percorridos por ele. Isto foi o que aconteceu com a vida de Bruno, uma figura antes adorada, agora odiada pela maioria dos brasileiros. Confira detalhes do início de sua carreira e curiosidades não antes reveladas sobre o crime que marcou sua carreira.

O Início da Carreira

Bruno Fernandes das Dores de Souza nasceu em 1984, na cidade de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Desde jovem se dedicou ao futebol e com 16 anos começou sua carreira como juvenil no Tombense, primeiro clube. Em 2002 foi para o Atlético Mineiro, onde até 2005 esteve nas categorias de base. Aos 18 anos, finalmente estreou na equipe principal.Depois, um fundo de investimento comprou seu passe por 2 milhões de euros.

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Estreia no Galo

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A dona do passe do goleiro era a empresa Media Sports Investments, que esteve em reiteradas ocasiões vinculada ao Atlético Mineiro. Em 2006, Bruno transferiu-se para o Corinthians, naquela oportunidade era mais "investimento" do grupo empresarial. A passagem pelo timão não foi boa, pois Emerson Leão, então treinador, não o colocou para jogar e manteve Marcelo como goleiro titular. Sem chances de atuar, Bruno mostrou-se muito descontente e, sem ter entrado em campo pelo alvinegro, foi emprestado ao Flamengo.

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Volta por Cima

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Em 2007, Bruno ganhou uma chance no gol Atleticano. O goleiro titular do Galo, Diego Salgado Costa de Menezes, lesionou-se dias antes da efetivação de Bruno á equipe profissional, ele aproveitou muito bem a oportunidade. Desde sua estreia contra o Inter de Porto Alegre, demonstrou muita segurança com um excelente desempenho. Dessa forma, ele assumiu a posição de Diego e ganhou o carinho da torcida, circunstâncias que o beneficiaram e fizeram com que jogasse a temporada inteira.

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Auge da Carreira

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Suas atuações no Flamengo eram espetaculares tanto que junto a grande fase, surgiu a fama de pegador de pênaltis. No Campeonato Carioca de 2007, ele defendeu três pênaltis na final contra o Botafogo e rubro negro sagrou-se campeão. Ao se destacar, Bruno começou a chamar a atenção de clubes europeus, como costuma acontecer aqui no Brasil. Bruno não queria desperdiçar o impulso, o Media Sports Investments queria fazer seu negócio e vender por mais dinheiro o goleiro que tinha lhe saído apenas 2 milhões de euros.

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Em 2010, o Flamengo decidiu suspender o contrato de seu capitão. Bruno estava sendo investigado por assassinato. O goleiro foi acusado de ter matado a amante, Eliza Samúdio, de 25 anos, que esperava um filho de Bruno. O ex-goleiro foi acusado de ser o mandante de um crime. Depois de três anos, Bruno foi condenado pelo assassinato da modelo. A justiça de Minas Gerais o condenou a 22 anos e três meses de prisão.

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O motivo

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Segundo o primo do goleiro, Sérgio Rosa, as razões pelas quais Bruno teria ordenado o homicídio era o fato de que Samúdio exigiu que ele reconhecesse seu filho. Rosa, que é membro de uma quadrilha, também revelou que Bruno lhe deu a ordem de sequestrar a mulher e de transportá-la até a residência do jogador na região metropolitana de Belo Horizonte.

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A Cúmplice

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Autor intelectual do crime, o jogador Bruno, foi classificado pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues, como uma pessoa "violenta, fria e dissimulada" e que agiu de maneira planejada para articular uma "trama diabólica". Fernanda de Castro, um das amantes do jogador, também foi sentenciada a cinco anos de prisão por encobrir o fato. A mulher sabia da história e esteve cuidando do bebê da falecida Eliza durante vários dias.

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Provas Incontestáveis

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A prova que incriminou o ex-jogador foi o DNA da vítima, encontrado no carro dele. Três manchas de sangue, que correspondiam a Eliza, foram a chave para culpar o ex- goleiro. Além disso, Bruno se negou a realizar os exames de DNA para descartar ou confirmar que o sangue encontrado era seu. A situação do goleiro se complicou ainda mais quando seu primo declarou que fez parte do delito em que Samúdio foi estrangulada e morta.

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Quem Era Eliza Samúdio?

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Eliza Samúdio, era modelo e atriz de filmes eróticos. Ela já havia denunciado Bruno á polícia devido a ameaças e agressão. A denúncia, anterior ao fato criminoso, fez com que o principal suspeito, uma vez consumado o crime, fosse o próprio Bruno. A jovem de 25 anos desapareceu pouco depois das acusações nunca mais foi vista. Eles se conheceram em uma orgia em que ele a engravidou. Ela, por sua vez, se negou a fazer um aborto.

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A História de Eliza Samúdio

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Desde jovem Eliza Samúdio sofreu, pois foi abandonada por sua mãe quando tinha apenas cinco anos. Após saber informar a Bruno que estava grávida, o jogador teria oferecido 40 mil reais para convencê-la a fazer um aborto. E, segundo um exame toxicológico feito por ela, encontrou-se uma substância que provocava aborto em seu corpo, aborto esse que nunca se deu. Segundo fontes após o nascimento da criança, Bruno se aproximou de Eliza e tratou a família não desejada de maneira "normal".

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Casamento na Prisão

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Na época do crime o goleiro vivia uma carreira próspera e ainda era cobiçado por muitos clubes europeus. Mas esse ato inexplicável acabou com toda sua trajetória e, ainda pior. Em junho de 2016, depois de seis anos preso, Bruno se casou com sua namorada, a dentista Ingrid Calheiros, em uma cerimônia dentro do presídio, em Minas Gerais.

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Liberdade Provisória

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Em fevereiro de 2017, a Suprema Corte de Justiça tomou uma decisão polêmica. Bruno foi autorizado a sair da cadeia para cumprir sua pena em liberdade. Os advogados do goleiro alegaram que ele estava há 6 anos esperando que se confirmasse ou se revogasse sua sentença, e que por isso é que foi possibilitada sua saída até que seja convocado a ouvir o veredito.

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Por que Bruno foi liberado?

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A alegação no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais é que sem a apresentação do suposto corpo da vítima, Bruno não pode ser acusado de homicídio. Esse argumento foi utilizado pelos advogados, com o qual conseguiram tirá-lo da prisão momentaneamente. O juiz declarou: "Nada justifica uma demora. A complexidade do processo pode provocar um atraso na apreciação da apelação, mas jamais justificar tanto tempo de custódia sem uma sentença de segunda instância".

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Recomeço no Futebol

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O que mais indignou os brasileiros foi a contratação de Bruno pelo Boa Esporte, clube da divisão de Minas Gerais. Os torcedores do Boa e todos os patrocinadores do time não aceitavam a contratação. Nas redes sociais os torcedores disseram: "O goleiro Bruno é um assassino! Boa Esporte, a vergonha não é suficiente. No Brasil a inversão de valores é absurda!".

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A Rejeição

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O movimento Todas as vítimas unidas transmitiu uma mensagem ao dizer "todo os presidentes e diretores de clubes de futebol nossa total repugnância pelo fato de que um símbolo da morte vista em um uniforme". Essa iniciativa somou 35 mil assinaturas.

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A Explicações do Clube

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O Boa Esporte Clube afirma que a instituição não cometeu nenhum delito ao contratar o goleiro de 32 anos. O presidente, Rone Moraes da Costa, explicou: "O Boa Esporte Clube não foi responsável por soltar e liberar Bruno". E completou: "Estamos dando trabalho a quem pretende se recuperar". "Bruno merece uma nova oportunidade como profissional, o clube não tem relação com as ações pessoais de Bruno nem com seu passado. Somente contratamos ao profissional", disse o presidente.

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Retorno à Prisão

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Depois de ter jogador apenas 5 partidas pelo novo clube, no dia 27 de abril de 2017, Bruno recebeu uma notificação da justiça para retornar à prisão. Bruno, que responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver no caso Samúdio e por sequestro e cárcere privado do filho, teria de esperar em prisão preventiva o julgamento de seu caso em segunda instância.

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O Primeiro Gol

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No auge no Flamengo existiram rumores de que o Barcelona teria feito uma consulta sobre Bruno, mas isso nunca chegou a ser confirmado oficialmente. Apesar dos boatos e de ter podido aturar na Europa, Bruno escolheu ficar no clube. Em abril de 2008, ele fez seu primeiro gol profissional. Na cobrança de uma falta ele marcou seu primeiro gol na carreira diante do Coronel Bolognesi, do Peru, pela Libertadores.

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"Amigo/Irmão"

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A amizade entre Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão mais conhecido como "Macarrão" começou na infância e terminou na cadeia. Tentando proteger o amigo famoso, macarrão chegou a dizer que Bruno não era o mandante do crime, mas diante das provas e depoimentos, isso foi inevitável. Ambos planejaram todo o assassinato. O laço entre eles tão forte, que "macarrão" fez uma tatuagem em homenagem á Bruno. "Bruno e Maka. A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir amor verdadeiro".

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Ascenção e Queda

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Aos 25 anos de idade, Bruno vivia o auge da carreira e chegou a sonhar com a seleção. Suas atuações e títulos pelo Flamengo o credenciaram como o "melhor goleiro do país" na época, mas tudo caiu por terra quando surgiram indícios que Bruno estava envolvido em um crime brutal. Quando foi preso pela primeira vez disse aos amigos. "Acho que a seleção já era, só conseguirei jogar fora do Brasil". Nem isso Bruno conseguiu!

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Bastidores do Crime

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Horas antes do crime, Bruno entrou em campo para defender o Flamengo. Antes da partida o ex-jogador que estava em Goiânia, ligou para o amigo "macarrão" para saber notícias de Eliza e seu filho recém-nascido. Após o jogo, ele retornou à Belo Horizonte para "cuidar" pessoalmente do andamento de Eliza, fato que o Bruno sempre negou.

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O Cativeiro

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O local onde Eliza Samúdio foi torturada e morta fica em Esmeraldas região metropolitana de Belo Horizonte. Sem dinheiro para pagar os advogados e sustentar a família, Bruno decidiu vender o local e autorizou seu advogado da época a anunciar o imóvel no jornal. "Vendo o sítio do goleiro Bruno. Maravilhoso 5.000m², luxo. Piscina, campo de Futebol e ajardinado", dizia a publicação. Três anos após o crime, o sítio do goleiro foi vendido.

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O Responsável

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Para a execução do plano diabólico, Bruno e Macarrão contrataram uma pessoa experiente, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos. Mais conhecido como Bola, foi ele o responsável por matar e ocultar o corpo de Eliza. Assim como Bruno, o ex-policial foi condenado a mais de 20 anos de prisão. O ex-goleiro afirmou em depoimento que jamais conheceu Bola.

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Eliza Sumiu?

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Após receber a denúncia que uma jovem havia espancada no sítio do goleiro, a polícia começou a vigiar o local. A delegada responsável pelo caso, Alessandra Wilke afirmou que a jovem era Eliza e Bruno o principal suspeito de um provável crime. Ainda atuando pelo Flamengo,o goleiro foi perguntado na saída de um treino se sabia algo sobre o desaparecimento da amante, ele disse que não via Eliza há três meses e ironizou. "Ainda vou rir disso tudo".

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Juízas Afastadas

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Em três anos duas juízas foram responsáveis pelo julgamento de Bruno e companhia. Uma denúncia anônima afirmava que Bola tinha um plano para matar Marixa Fabiane Rodrigues, primeira juíza do caso, sendo assim substituída. Outra magistrada assumiu o caso, mas também foi retirada do processo, pois foi acusada de receber propina para libertar Bruno da cadeia em 2012.

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Amizade Abalada

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Enquanto passava seus dias no presídio tentando provar sua inocência, Bruno e seus advogados decidiram apontar um culpado pelo crime, Macarrão. Os advogados de Macarrão contra atacaram, jogando a responsabilidade para o ex-jogador e disseram que nada seria possível se Bruno não tivesse ordenado e planejado o crime. O desespero de se livrar da cadeia, fez com que melhores amigos trocassem acusações pesadas.

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Prisão Perpétua?

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No Brasil a constituição federal não permite prisão perpétua, mas este era o desejo da família de Eliza. Em entrevista Bruno mostrou-se arrependido dizendo que valorizava ainda mais a liberdade. "Eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil... não ia trazer ela de volta, paguei, paguei caro, não foi fácil", isso serve pra mim de experiência, serve como aprendizado e não como punição", declarou o ex-goleiro.

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Os Planos do Futuro

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Após deixar a prisão graças a um habeas corpus, Bruno já fazia planos. Sete anos após o crime, o ex-goleiro desejava recomeçar. “Eu quero deixar bem claro que eu vou recomeçar. Não importa se seja no futebol, não importa se seja em outra área profissional, mas como eu vou estar na área do futebol, é o que eu almejo pra mim”. Bruno retornou à cadeia e vai ter que esperar para dar novos rumos a carreira.

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Caro Macarrão...

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Não vendo outra alternativa para conseguir a liberdade, Bruno resolveu escrever uma cara para o melhor amigo. Pedindo para que Macarrão assumisse a responsabilidade, Bruno escreveu: "A melhor forma de resolver isso é usando o plano B fui e sempre serei homem com você! E como um dia nós conversamos a respeito, e você disse para mim que se precisasse ficaria aqui para mim. Então, irmão, chegou a hora”.

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Bruno é o Pai

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O principal motivo do crime foi o fato do goleiro não querer reconhecer o filho. Dois anos após a morte de Eliza Samúdio, a justiça declarou que Bruno era o pai de Bruninho. Apesar do exame de DNA não ser realizado, pois o goleiro recusou-se a ceder o material genético, o juiz do caso decidiu. "Julgo procedente o pedido e declaro Bruno Samúdio filho de Bruno Fernandes das Dores de Souza".

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Da Glória à Prisão

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Em 2009 absolutamente tudo aconteceu na vida do goleiro. Jogando pelo Flamengo Bruno conquistou o campeonato brasileiro e como capitão do time, teve a honra de levantar a taça. Foi no fim deste mesmo ano que ele caiu em desgraça, acusado de ser o mentor de um crime hediondo. Em diversas declarações o ex-goleiro disse que aquele ano marcou definitivamente sua vida, para o bem e para o mal.

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Direito à Liberdade

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O ex-goleiro não vê a hora de poder definitivamente sair da prisão. No início de 2017 Bruno ficou poucos dias em liberdade, mas teve que retornar á cadeia devido a uma decisão judicial. O direito à liberdade pode acontecer em breve, pois o ex-goleiro está perto de cumprir o prazo mínimo da pena. Quando atingir sete anos e meio de prisão, ele conseguirá a progressão da pena para o regime semiaberto.

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Estudos e Trabalho

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Atualmente o ex-goleiro está preso em um Centro de Ressocialização em Santa Luzia, região metropolitana de Minas Gerais. Bruno estuda e trabalha no presídio e tem um comportamento exemplar segundo os carcereiros. Suas funções são diversas no presídio, ele parte do quadro de funcionários da limpeza, faz curso de solda e ainda é professor de educação física de outros detentos.

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Novas Amizades

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Aos 34 anos de idade, Bruno ainda sonha com o retorno ao futebol. Dentro do presídio seus novos amigos o ajudam a manter a forma e são seus "professores" nos treinos específicos de goleiro. Apesar da exposição que sofreu durante o processo, o ex-goleiro acredita em uma nova chance tanto na vida como no futebol. "Eu vou dar a volta por cima", disse Bruno.

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O Detento Famoso

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No período em que está cumprindo a pena, Bruno passou por diversos presídios. O ex-goleiro disse que nunca teve o convívio direto com os detentos, pois sempre estava em uma ala de trabalho diferenciada, mas quando foi colocado no convívio com outros presos sentiu na pela a "destruição da imagem" de ídolo. "Um dia o Bruno foi amado por muita gente, outro dia odiado por muita gente", disse o ex-goleiro do Flamengo.

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Noites Longas na Prisão

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Ao ver sua vida mudar completamente da noite para o dia, Bruno entrou em depressão. A vida de luxo foi substituída por uma pequena cela e isso mexeu com a cabeça do goleiro. "Tentava dormir, virava para um lado e para o outro e não conseguia, infelizmente tive que procurar ajuda nos remédios. No sistema prisional é muito comum isso acontecer, a pessoa tem que aceitar para sobreviver neste lugar", disse Bruno.

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Tentativa de Suicídio

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Assim que se deu conta que não estaria impune as acusações de homicídio, Bruno enlouqueceu. Após passar por um duro regime prisional, tentou acabar com a própria vida. "Acabei tentando o suicídio, amarrei um lençol na grade e me joguei, mas o lençol partiu ao meio. Um lençol novo arrebentar não é normal, não era a minha hora", declarou o ex-goleiro.

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Fama e Dinheiro

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Alguns anos passaram-se e Bruno ainda vive um pesadelo na prisão. Ele perdeu amigos, status, fama e mais do que isso, perdeu o rumo. "Muita gente acha que tenho dinheiro, mas devido aos anos recluso,perdi tudo. Não tenho vergonha nenhuma de assumir isso. Tudo que conquistei em cinco anos de carreira não existe mais", disse Bruno.

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Capitão do Flamengo

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Em 2009, ano que marcaria sua vida, Bruno virou capitão do Flamengo depois da aposentadoria de seu colega, o zagueiro Fábio Luciano. No mesmo ano, no mês de julho, ele completou 100 partidas com a camisa rubro negra. A marca foi atingida em um jogo contra o São Paulo. Bruno parecia contente e consolidado num clube grande. Além disso, ele continuava marcando gols.