Os Principais Encontros de Seleções em Copas do Mundo

Nunca sabemos qual será aquele jogo que vai marcar a infância de um futuro apaixonado por futebol. Geralmente, é uma decisão ou um encontro entre grandes seleções, mas os maiores fãs de Copa do Mundo lembram-se também daquela partida secundária, escondida que tocou os seus corações, seja pela quantidade de gols, pelo nervosismo ou pela história contada dentro de campo.

É verdade que todo jogo do Brasil é importante e que todo Brasil x Argentina é quase uma guerra, mas não podemos deixar outros jogos antológicos caírem no esquecimento! Vamos relembrar nos próximos slides, alguns desses momentos que entraram para história não só do esporte, mas da trajetória humana. Acompanhe!

2014 - Espanha 1 x 5 Holanda

Paul Gilham/Getty Images
Paul Gilham/Getty Images

A Espanha teve todas as suas esperanças de defender o título de 2010 destruídas após a derrota sofrida para Holanda, por 5 a 1, na fase de grupos da Copa do Mundo de 2014. Xabi Alonso abriu o placar marcando um gol de pênalti, mas os holandeses revidaram rapidamente com Ajen Robben, Robin van Persie e Stefan de Vrij, para partir os corações dos espanhóis.

ADVERTISEMENT

2002 - Senegal 3 x 3 Uruguai

ADVERTISEMENT
Ben Radford/Getty Images
Ben Radford/Getty Images
ADVERTISEMENT

O Senegal já havia deixado a sua marca na Copa do Mundo de 2002 com a vitória sobre a França e estava ansioso para mostrar as suas garras a outro campeão do mundo. Enfrentou o Uruguai precisando apenas de um empate para passar às oitavas de final e conseguiu muito mais do que isso no primeiro tempo. Fabián Carini cometeu pênalti, aos 20 minutos, e Khalilou Fadiga abriu o placar. Boupa Diop, duas vezes, mandou os comandados de Victor Púa para os vestiários com a cabeça quente.

ADVERTISEMENT

1978 – Argentina 6 x 0 Peru

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Peter Robinson/EMPICS/Getty Images
Foto: Peter Robinson/EMPICS/Getty Images
ADVERTISEMENT

A Argentina precisava vencer o Peru por quatro gols de diferença para ir à final da Copa, que era em casa, numa Argentina sustentada no patriotismo de um regime militar. E pior: caso não conseguisse, seria o Brasil quem avançaria. Resultado: 6 a 0, vaga na decisão e posterior título para os donos da casa. O jogo ainda hoje gera suspeitas. A atuação da equipe peruana foi muito abaixo do aceitável para uma seleção que se classificara em primeiro lugar em sua chave. Teria ocorrido um acordo financeiro, um pacto entre os dois países ou foi apenas coisa do futebol? Seja como for, Kempes (duas vezes), Tarantini, Luque (duas vezes) e Houseman fizeram os gols da classificação argentina. E o goleiro peruano Quiroga teve atuação muito contestada.

ADVERTISEMENT

1966 - Portugal 5 x 3 Coreia do Norte

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
PA Images via Getty Images
PA Images via Getty Images
ADVERTISEMENT

O atacante português Eusébio marcou quatro gols e ajudou o time a sair de uma desvantagem de 3 a 0 contra a Coréia do Norte, nas quartas de final da Copa do Mundo de 1966. A derrota para Portugal marcou o fim de uma incrível e surpreendente sequência da seleção coreana, que empatou com o Chile e eliminou a então bicampeã Itália no último jogo da fase de grupos.

ADVERTISEMENT

1970 - Inglaterra 0 x 1 Brasil

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Syndication/Mirrorpix/Mirrorpix via Getty Images
Syndication/Mirrorpix/Mirrorpix via Getty Images
ADVERTISEMENT

A Inglaterra enfrentou de igual para igual o maior time do Brasil que o mundo já havia visto na fase de grupos da Copa do Mundo de 1970, no México, com uma equipe cheia de estrelas como Pelé, Jairzinho, Rivelino, Gerson, Carlos Alberto e Tostão. Apesar de enfrentar o favorito ao título, a Inglaterra tinha em campo muitos dos campeões mundiais de 1966, vivendo a melhor fase de suas carreiras, mas acabou derrotado graças ao único gol de Jairzinho.

ADVERTISEMENT

1982 - Itália 3 x 2 Brasil

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Divulgação/Wikipedia
Foto: Divulgação/Wikipedia
ADVERTISEMENT

Um hat-trick de Paolo Rossi pela Itália eliminou o Brasil da Copa do Mundo, abrindo o caminho da Azzurra rumo ao título daquela edição. Descrito como o "dia em que o futebol morreu" em função da derrota do estilo ofensivo de futebol do Brasil - que os levou a conquistar três Copas do Mundo entre 1958 e 1970 - frente à eficiência italiana. O time de Telê Santana viu sua filosofia de ataque chegar a um fim amargo, em uma das partidas mais memoráveis do futebol.

ADVERTISEMENT

1994 – Brasil 3 x 2 Holanda

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Divulgação/Youtube
Foto: Divulgação/Youtube
ADVERTISEMENT

Brasil e Holanda também fizeram uma partida memorável na Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 9 de julho de 1994. No segundo tempo, o Brasil fez 2 x 0, gols de Bebeto, aos 7 minutos e Romário, aos 17. A Holanda empatou, com Winter e Bergkamp. Então, aos 35, num tiro certeiro de falta, Branco, que substituía Leonardo, suspenso, fez o terceiro gol do Brasil, classificando a seleção para a semifinal. O Brasil sagrou-se tetracampeão, ao superar a Itália na final, na disputa de pênaltis.

ADVERTISEMENT

1986 - Argentina 3 x 2 Alemanha

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Schlage/ullstein bild via Getty Images
Schlage/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

Outro jogão foi o da final da Copa de 1986, Argentina 3 x 2 Alemanha Ocidental, em 29 de junho de 1986. A conquista coroou a atuação de Diego Maradona naquele Mundial. Ele não fez golaços, como havia feito contra a Inglaterra, pelas quartas, e contra a Bélgica, pelas semifinais, mas deu o passe para Burruchaga fazer o terceiro gol do time. No início, parecia que a Argentina venceria com facilidade: fez 2 x 0, com Valdano e Brown. Mas a Alemanha empatou, com Rummenigge e Voeller, antes de tomar o terceiro. Além do título, Maradona foi responsável por outra façanha.

ADVERTISEMENT

1970 - Itália 4 x 3 Alemanha

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Ferdi Hartung/ullstein bild via Getty Images
Ferdi Hartung/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

Na inesquecível Copa de 1970, em 15 de junho, a semifinal Itália 4 x 3 Alemanha foi também inesquecível. Um verdadeiro vai e vem, cheio de surpresas e que terminou com vitória italiana na prorrogação. No jogo, Boninsegna fez 1 x 0 aos 8 do primeiro tempo e Schnellinger empatou aos 47 do segundo. Prorrogação, com Beckenbauer jogando com o ombro enfaixado, por causa de uma contusão. Aos 4, Muller faz 2 x 1. Burnich empata para a Itália aos 8. Riva faz 3 x 2 para os italianos. E fim de primeiro tempo. No segundo, mais emoção: Muller faz 3 x 3 aos 4. E Rivera, que entrara no intervalo fez o quarto e definitivo gol desta saga, classificando os italianos.

ADVERTISEMENT

1970 – Brasil 4 x 1 Itália

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Horstmller/ullstein bild via Getty Images
Horstmller/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

Um dos jogos mais badalados da história foi a goleada do Brasil por 4 x 1 sobre a Itália, em 21 de junho de 1970, quando a seleção canarinho se sagrou tricampeã. O jogo começou equilibrado, com gols de Pelé e Boninsegna, mas, no segundo tempo, o Brasil deslanchou e fez três gols, com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. "Eu pensei: Ele é feito de carne e osso como eu. Eu me enganei", disse o zagueiro Tarcísio Burnich sobre Pelé.

ADVERTISEMENT

1974 – Alemanha 2 x Holanda 1

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Peter Bischoff/Getty Images
Peter Bischoff/Getty Images
ADVERTISEMENT

Vinte anos antes, a Hungria já havia apresentado um esquema semelhante. A velocidade era tão grande que, em 20 de junho de 1954, a Hungria fez 8 x 3 na forte Alemanha Ocidental. O jogo foi marcante, mas o resultado não ajudou muito a Hungria, pois foi conquistado na primeira fase. Na decisão, os alemães, apesar de pressionados o tempo inteiro, venceram por 3 x 2, com um gol anulado de Puskas, e foram campeões. Situação semelhante aconteceu em 1974, quando na final, a Alemanha foi bi ao vencer a sensação Holanda por 2 gols.

ADVERTISEMENT

1974 – Holanda 2 x 0 Uruguai

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Divulgação/Wikipedia
Foto: Divulgação/Wikipedia
ADVERTISEMENT

No dia 15 de junho de 1974, na Copa da Alemanha, a Holanda encantou o mundo a partir da vitória por 2 x 0 sobre o Uruguai, na primeira fase da competição. A movimentação constante deu à equipe, que tinha craques como Cruyff e Neeskens, o apelido de "Carrossel Holandês". Os dois gols da Holanda foram marcados por Rep. O técnico do Brasil, Zagallo, ao contrário do que se pensa, enviou ao jogo o "espião" Paulo Amaral, preparador físico, que avisou o brasileiro sobre a força do adversário.

ADVERTISEMENT

1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Divulgação/Wikipedia
Foto: Divulgação/Wikipedia
ADVERTISEMENT

Outro jogo marcante foi a derrota do Brasil para o Uruguai, em 16 de julho de 1950, no Maracanã. A partida ficou conhecida como "Maracanazzo", em razão do trauma que significou para o torcedor brasileiro. No país, todos acreditavam em uma vitória tranquila. Mas o Uruguai, que tinha craques como Obdulio Varela, Gigghia e Schiaffino entrou com o objetivo de estragar a festa. Os gols ocorreram no segundo tempo. O Brasil, que jogava pelo empate, abriu o placar com Friaça, aos 2 minutos, mas o Uruguai fez dois, com Schiaffino, aos 21 e Ghiggia aos 34.

ADVERTISEMENT

1998 – Brasil 4 x 2 Holanda

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Behrendt/ullstein bild via Getty Images
Behrendt/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

A semifinal que muitos apontavam como a ‘final antecipada’ da Copa não decepcionou. Após um primeiro tempo morno e de muito respeito dos dois lados, a segunda etapa foi eletrizante. Ronaldo estava voando baixo com grandes arrancadas e fez o primeiro após passe magistral de Rivaldo. Kluivert empatou na sequência e o jogo seguiu emocionante, mas sem mais marcadores. Na dramática decisão por pênaltis, brilhou a estrela de Taffarel, que garantiu o Brasil na final após o melhor jogo daquele Mundial.

ADVERTISEMENT

1998 - Brasil 0 x 3 França

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Horstmller/ullstein bild via Getty Images
Horstmller/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

O jogo que todos gostariam de esquecer. A final do Mundial teve ataque epilético de Ronaldo pouco antes da partida, indecisão sobre a presença do craque em campo, confirmação de Edmundo no time titular e a volta do camisa 9 na escalação. O resultado de tudo isso foi um baile francês, que jogou muito bem apesar da apatia brasileira, e show de Zidane, que comandou o título de seu país com dois gols.

ADVERTISEMENT

2002 - Brasil 2 x 0 Alemanha

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Pressefoto Ulmerullstein bild via Getty Images
Foto: Pressefoto Ulmerullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

Após oito anos, o Brasil voltava a ser campeão. Chegava como favorito contra a Alemanha do super goleiro Kahn, e nem sofreu tanto assim para vencer. Marcos fechou o gol brasileiro e Kahn falhou no primeiro gol de Ronaldo. O camisa 9 brasileiro marcou mais um e garantiu o penta do Brasil em solo japonês. Se soubessem o que viria 12 anos mais tarde, acho que fariam mais alguns golzinhos.

ADVERTISEMENT

2006 - Portugal 1 x 0 Holanda

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Team 2 Sportphoto/ullstein bild via Getty Images
Team 2 Sportphoto/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

O jogo com mais advertências da história das Copas: 16 cartões amarelos e quatro vermelhos! O duelo europeu foi digno de uma batalha sul-americana, cheio de confusões, pancadas e muito nervosismo. A guerra campal ainda teve espaço para um gol, de Maniche, que classificou Portugal de Felipão para as quartas de final da Copa.

ADVERTISEMENT

2006 - França 3 x 5 Itália

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
contrast/Boris Streubel/ullstein bild via Getty Images
contrast/Boris Streubel/ullstein bild via Getty Images
ADVERTISEMENT

A decisão europeia da Copa da Alemanha teve muita disputa no meio-campo e a França tentando impor sua melhor técnica em campo. Logo no início, o craque Zidane marcou de pênalti, com uma “cavadinha” que ainda bateu no travessão. Pouco depois, Materazzi subiu de cabeça para empatar para os italianos. O empate em 1x1 prevaleceu até o fim da prorrogação, mas antes um fato que marcou a Copa. Zidane caiu nas provocações de Materazzi e desferiu uma cabeçada contra o zagueiro, sendo expulso em seu último jogo. Nos pênaltis, a Itália levou o tetra.

ADVERTISEMENT

2014 - Brasil 1 x 7 Alemanha

ADVERTISEMENT
ADVERTISEMENT
Foto: Divulgação/Wikipedia
Foto: Divulgação/Wikipedia
ADVERTISEMENT

O jogo mais trágico da história brasileira em Copas do Mundo. Ninguém esperava. Ninguém entendeu. Ninguém sabe explicar até hoje. O Brasil perdeu seu craque Neymar, lesionado, e parece que não soube o que fazer sem ele. Muller abriu o placar para os alemães aos 11 minutos e então, em um espaço de seis minutos, marcaram mais quatro vezes, com Klose, Kross, duas vezes, e Khedira. Mesmo com o Brasil um pouco melhor na etapa final, Schurrle ainda marcou mais dois para a Alemanha. Oscar diminuiu no fim e decretou o placar final do ‘Mineirazzo’.