Os Jogadores De Futebol Mais Falastrões

Atualmente, as entrevistas dos jogadores de futebol são repletas de frases prontas, ensaiadas e há astros que chegam a evitar falar com a imprensa, mas até pouco tempo atrás, muitos craques da bola se destacavam pelas suas declarações, independente de suas habilidades futebolísticas.

Dentro de campo, craques do nível de Garrincha, Túlio e Dadá Maravilha, por exemplo, fizeram jogadas geniais. Fora das quatro linhas, porém, estes e outros jogadores já cometeram muitas "faltas graves e mandaram várias bolas fora". Relembre nos próximos slides alguns dos jogadores que ficaram famosos por declarações polêmicas e provocações aos adversários, ou mesmo pelas duas coisas juntas!

Dadá Maravilha

Foto: Divulgação/Wikipedia
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Dario José dos Santos se consagrou como um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro e ganhou fama nacional por suas célebres frases de auto-promoção. Dario Peito-de-aço, Dadá Beija-Flor e Rei Dadá são apenas alguns dos apelidos que acompanharam o atacante. Suas frases certamente estarão para sempre na memória dos torcedores do Brasil. ‘Não venham com a problemática, que eu tenho a solucionática’, ‘só existem três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá’, ‘depois do Garrincha, Dadá é a maior alegria do povo’, ‘eu me preocupo tanto em fazer gols, que não tive tempo de aprender a jogar futebol’, ‘Garrincha, Pelé e Dadá têm de ser currículo escolar’, ‘não existe gol feio; feio é não fazer o gol’. São muitos os exemplos das "pérolas" do primeiro marqueteiro do futebol brasileiro.

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Vampeta

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Foto: AFP/Getty Images
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Esse criou o apelido de Bambi para os torcedores do São Paulo. Quando jogava pelo Flamengo, criou polêmica com a frase 'eles fingem que pagam, eu finjo que jogo'. O meia Souza e o São Paulo foram um dos principais alvos do volante do Corinthians. Numa entrevista coletiva provocou o rival que se sagrou campeão brasileiro: - “O Souza é um otário com sorte. Vocês sabem o que é isso? Sorte por ter sido campeão com grandes jogadores e otário por vestir a camisa do São Paulo. Ele disse que a gente iria cair, mas ganhamos deles. Toda vez que o Souza mexer com o Corinthians, vou tomar as dores”.

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Emerson Sheik

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Foto: William Volcov/BrazilPhotoPress/LatinContent/Getty Images
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Ele nunca fugiu de polêmicas, principalmente nas provocações aos rivais de Flamengo e Corinthians. Em 2011, foi dispensado do Fluminense após cantar "Bonde do Mengão Sem Freio", um funk que exaltava o título estadual do rival Flamengo. Deixou a concentração da equipe pela cozinha do hotel. “Que dó da formiguinha”. Essa foi a provocação usada pelo jogador para ironizar o Palmeiras, em 2012, quando o Alviverde perdeu e foi rebaixado para a Série B. Em 2014, a torcida do São Paulo foi o alvo do jogador: "Eles nunca vão deixar de ser Bambi".

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Romário

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Foto: Mark Kolbe/Getty Images
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Romário sempre polemizou diante dos microfones. O ex-jogador mantém um vasto histórico de polêmicas, como por exemplo: “Agora, a corte está toda feliz: o Rei, o Príncipe, e o Bobo”, em resposta a Edmundo, que havia dito que ele era o “príncipe da corte vascaína”; “Quando eu nasci, papai do céu apontou o dedo e disse: esse é o cara”, depois de fazer um gol no Corinthians. Pelé foi um dos seus alvos favoritos: “Deus abençoou os pés desse cidadão, mas se esqueceu do resto e principalmente da boca, porque quando ele fala só sai besteira, ou melhor: só sai m…”, começando a formar sua opinião sobre Pelé, e acrescentou: “Pelé calado é um poeta. Como jogador foi o nosso Rei, nosso Deus, mas tinha que colocar um sapato na boca”, acrescentando, em 2005.

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Túlio Maravilha

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Foto: Divulgação/Twitter
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Talvez o falastrão mais querido,Túlio ficou famoso por fazer promessas antes de grandes jogos. Em suas entrevistas, reforçava com frases de efeito cheias de humor a imagem que passava também dentro de campo: “Vai ser Túlio ou nada”, “Túlio bem”, “Eu sou o Cristo Redentor do Rio”. A faceta espontânea e sem medo das consequências de que tanto sentimos falta nos jogadores de hoje em dia estavam presentes na figura do goleador. A declaração de que era o “deus do futebol” após o título brasileiro também entrou para a galeria daquela conquista.

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Renato Gaúcho

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Foto: Divulgação/GrêmioAvalanche
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Renato Portaluppi sempre foi uma figura folclórica do futebol. Brincava com sua fama de galã e provocava adversários. Como treinador, o perfil continua praticamente o mesmo. Entre suas pérolas destacamos: “O futebol, para quem conhece, é que nem andar de bicicleta. Quem precisa, estuda, vai para Europa. Quem não precisa, pode tirar umas férias na praia.”, após ganhar a Copa do Brasil. Conversando com Pelé: “A cada gol seu, é uma mulher minha”. Ou sobre CR7: “Eu acho que é o seguinte, "Eu queria que o Cristiano Ronaldo jogasse onde eu joguei, com 3, 4 meses atrasados e ser campeão como fui.” Quanta polêmica...

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Edílson Capetinha

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Foto: Divulgação/Metrojornal
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Edílson Capetinha também costumava causar polêmica com suas provocações, a maior delas foi no clássico diante do Palmeiras, no Morumbi, no qual o jogador parou a bola no meio campo e começou a fazer embaixadinhas. O lance protagonizou uma das cenas mais inesperadas da história do futebol brasileiro, despertando a ira do rival que partiram para a violência. Tempos depois, emplacou num programa: “Está vendo o que eu falei? Goleiro negão sempre toma um gol", disse o ex-jogador, que é negro, após a exibição de um lance do goleiro Jaílson. Contestado pelo apresentador, que ainda citou Jefferson e Dida, Edílson insistiu na tese. "O Dida não era negão, ele era pardozinho. Tem umas coisas no futebol... vocês que não jogaram, vocês não entendem. Goleiro negão sempre toma gol".

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Edmundo Animal

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Foto: Buda Mendes/LatinContent/Getty Images
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Sempre foi conhecido por sua fama de bad boy e nunca gostou de levar desaforo para casa. No ano 2000, quando Edmundo e Romário jogavam no Vasco da Gama, ao ser questionado sobre uma questão do clube, respondeu: "Pergunta para o príncipe de São Januário. O Romário é o príncipe". Já comentarista deu um chilique ao vivo, ao lado dos jornalistas PVC e Gustavo Villani: "Eu não estou certo não, vocês são jornalistas e estão certos. Vocês estão sempre contra. A última palavra tem sempre que ser do PVC. A última palavra tem que ser sempre a sua, porque você sempre questiona minha opinião. Jornalistas sempre têm razão, estou aqui de intrujão”, comentou após ser contrariado por PVC.

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Jacozinho

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Foto: Reprodução/Rede Globo
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Sucesso na década de 1980, Jacozinho foi imortalizado na galeria dos grandes ídolos do CSA. O ex-jogador tem uma personalidade cativante e até hoje conquista fãs por onde passa. Em campo, dava show, fora dele não passava despercebido, com declarações engraçadas, provocativas. Não é à toa que recebeu os apelidos de "Maradona do Nordeste" e "Alegria do Brasil". Falando na 3ª pessoa disse: – O Neymar aprendeu com Jacozinho. Aqueles saltos que ele dá. Primeiro você salta, aí o cara te pega no ar e não te machuca. Aí você só gira e cai e dá aquele grito normal. Aí já viu, o juiz dá cartão amarelo, vermelho para o cidadão e você sai ileso.

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Léo

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Foto: Divulgação/Santos
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Sem papas na língua, Leonardo Lourenço Bastos era um jogador que enfileirava polêmicas. Ficou marcado pela declaração: “vamos ver se o Barcelona é isso tudo”, pouco antes do Mundial de Clubes da FIFA. Outra grande polêmica foram suas palavras fazendo referência a uma manchete de quando o Corinthians embarcou para o Japão, a festa da torcida no aeroporto ganhou os holofotes pela confusão criada: “Quem está acostumado com rodoviária, não pode ir a aeroporto”.

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Jardel

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Foto: Contrast/Behrendt/ullstein bild via Getty Images
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Jardel foi ídolo no Brasil e no exterior e a ele são atribuídas diversas pérolas como “Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado”, ou “Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe”, ou então “Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja”. A ele também é atribuída a famosíssima “Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol” e a campeã: "clássico é clássico e vice-versa”. O jogador nega tudo e diz que processou a revista que publicou essas “lorotas”.

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Fábio Baiano

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Foto: Divulgação/Amino
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Ex-Flamengo e ex-Vasco, recebeu os créditos pelas seguintes frases que ninguém nunca disse: Ao ser convidado para uma macarronada: "Estou de regime. O doutor me proibiu de comer bicarbonato", com uma aeromoça poliglota: "A senhora, além de muito bonita, é uma troglodita muito inteligente", com Renato Gaúcho: "Deixa de ser burro, Renato. Não existe baleia macho, a baleia transa com o tubarão para ter filhotes!", e sobre o empresário Abílio Diniz: "Não sabia que esse negócio de bilhete de bondinho dava tanto dinheiro".

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Nunes

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Foto: Divulgação/Wikipedia
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Outro do time que nega a autoria de frases a si atribuídas é o ídolo do Flamengo, João Batista Nunes de Oliveira, o Nunes, dizendo ser macho suficiente para assumir o que diz. A ele são atribuídas as seguintes maravilhas divertidíssimas: "A bola ia indo, ia indo, ia indo... e iu!", "Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana", "Não moço, meu estado não inspira gravidez".

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Garrincha

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Foto: ullstein bild/ullstein bild via Getty Images
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O mestre genial merece destaque pelo deboche ao conquistar a Copa do Mundo de 1962. Segundo o Anjo das Pernas Tortas, título bom mesmo era o do Campeonato Carioca. “Já acabou o campeonato? Que torneio mais mixuruca, não tem nem segundo turno!”, sobre a Copa do Mundo de 1958. O desprezo de Garrincha pela Copa do Mundo era tão grande que, ao avistar os jogadores da seleção inglesa, todos de branco, ele soltou mais uma: “Você viu Didi? O São Cristóvão está de uniforme novo!” E para explicar seu gol contra o Chile: “A bola veio para a esquerda, mas não dava para trocar de pé. Então chutei de esquerda fazendo de conta que era de direita.” Simples assim!

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Jorge Almirón

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Foto: Divulgação/Facebook
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O técnico argentino ganhou os holofotes do Brasil quando menosprezou o adversário Grêmio na decisão do torneio continental. Almirón concedeu uma entrevista para o canal TyC Sports, da Argentina, e afirmou que “O importante é que uma equipe argentina vai chegar à final. Vi o Grêmio, se nós passarmos pelo River, não vai ser tão complicado. Eu, pelo menos, vejo assim", declarou o treinador. No jogo de ida, contra o River, o treinador já havia mostrado seu lado falastrão. Afirmou que o Lanús jogaria “no ataque, pressionando”, mesmo no estádio do adversário. Não fez nada disso, mas, após o jogo, disse que os torcedores adversários ficaram “calados.”

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Paulo César Caju

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Foto: Divulgação/R7
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Paulo César Lima virou Caju por ter voltado dos EUA, em 1968, com os cabelos pintados. Craque em campo, falava muito fora dele. Durante a Ditadura Militar no Brasil, cobrou maiores prêmios a quem jogasse na Seleção e ficou fora da Copa de 1978. Antes, em 1970, foi reserva na conquista daquele Mundial e voltou do México gerando polêmica ao declarar “não quero saber do Botafogo”, então seu clube. Era a sua sinceridade para lidar com a profissão. “Sempre troquei de time por interesses profissionais, pois a carreira é curta”, admitiu à revista Placar, em 1979. Causou alvoroço ao insinuar que o Grêmio ofereceu “doping” a seus jogadores na conquista do Mundial de 1983, detalhe: Ele fazia parte daquele elenco.

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Viola

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Foto: Divulgação/R7
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O atacante surgiu no Corinthians em 1986 Famoso não só pelos gols que sempre fez e que chegou a comparar a “orgasmos”, mas pela sua habilidade com a imprensa. “A única diferença entre eu e o Ronaldo é a conta bancária”, chegou a afirmar, enquanto pouco atuava no Guarani e o Fenômeno era astro no Real Madrid. Garantiu em entrevista que desfilaria no Carnaval e se apresentaria a Emerson Leão no Santos às 7h do dia seguinte – e o técnico marcou o treino exatamente nesse horário. “Se Jesus Cristo não agradou todo mundo, não sou eu quem vou agradar”, diz, sempre fã dos holofotes. “Não sou jogador de futebol, sou um artista.”

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Amoroso

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Foto: Divulgação/Globo
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Revelado pelo Guarani em 1992, o atacante mostrou seu lado falastrão ao mesmo tempo em que era decisivo nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2005. Naquele período, falou que só não foi o artilheiro do time na temporada, superando Rogério Ceni, porque chegou tarde e “perdeu o tesão” com os jogos anulados no Brasileiro de 2005, vencido de forma polêmica pelo Corinthians. Ainda ironizou o título mundial de 2000 que os corintianos comemoram, afirmando que “só conquista o mundo quem atravessa o oceano”. Seis meses depois, chegava ao Timão tendo de pedir desculpas não só por isso, mas por uma desastrosa entrevista de apresentação: disse “é uma honra jogar na Sociedade Esportiva Corinthians”, trocando o nome do clube pelo do arquirrival Palmeiras, e que iria “matar um leão por domingo”, aparentemente esquecendo-se que seu técnico era Emerson Leão.

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Vicente Matheus

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Foto: Divulgação/TVGazeta
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Cartola conta nessa lista? Esse conta! É o campeão dos campeões e dificilmente será superado. Quem mais diria: “Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão”, “O difícil, como vocês sabem, não é fácil”, ou ao recusar a oferta de um time francês “O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável”, ou então “Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático”. Perdeu a conta ou chorou de rir? Alguns dos nossos ídolos não gostam, mas o importante é que sempre que se fala uma dessas frases, os feitos do espetacular futebol desses craques são relembrados e assim eles viram mitos.