Eles São Os Gêmeos Siameses Mais Velhos Do Mundo! Espere Até Ver Como Estão Hoje…

Com 66 anos, os norte-americanos Ronnie e Donnie Galyon são os gêmeos siameses mais velhos do mundo. Os dois nasceram unidos pelo tronco e superaram todas as expectativas.

Apesar das muitas dificuldades, eles vivem felizes oferecendo grandes lições de vida e superação. Confira a seguir a história dos gêmeos siameses que estão no Guinness Book, o Livro dos Recordes, e como eles vivem hoje.

Um milagre

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Em média, a cada 200.000 nascimentos, só um é de gêmeos siameses. E apenas cinco por cento dessas crianças unidas por alguma parte do corpo conseguem sobreviver. É muito pouco! Além disso, 70% dos gêmeos siameses são do sexo feminino. Então, o fato dos irmãos Ronnie e Donnie Galyon estarem vivos até hoje é um verdadeiro milagre.

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O nascimento

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Eileen e Wesley Galyon só ficaram sabendo que seriam pais de gêmeos siameses no momento do parto. No dia 28 de outubro de 1951, Eileen deu à luz Donnie, que foi retirado pela cabeça, seguido por Ronnie, pelos pés. Eles nasceram em Dayton, no estado de Ohio (EUA). Na época, o pai descartou fazer uma cirurgia para separá-los, pois acreditava que a possibilidade de sobrevivência seria mínima. Mas por qual motivo ele pensava assim?

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Muitos meses no hospital

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Foto: Bettmann/Contributor/Getty Images
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Quando Ronnie e Donnie Galyon nasceram, segundo dados médicos, havia apenas um caso de gêmeos siameses para cada 100 mil nascimentos. Além disso, 60% das crianças já nasciam mortas. Por isso, o nascimento do dois já era considerado um milagre. Por outro lado, o caso ainda era extremamente delicado. Na época, eles ficaram internados no hospital por 29 meses.

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Cirurgia é descartada

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Foto: Bettmann/Contributor/Getty Images
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Após o nascimento, os médicos estudaram por mais de dois anos a possibilidade de um procedimento cirúrgico para separá-los. Mas sem a garantia de que ambos os bebês sobreviveriam a uma operação, os pais resolveram não arriscar e o procedimento foi descartado. Com isso, a família precisou se adaptar a uma nova rotina, cheia de desafios.

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Como eles nasceram?

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Os gêmeos Ronnie e Donnie Galyon nasceram com quatro braços e quatro pernas, além de corações, pulmões e estômagos separados, mas têm unidos o tubo digestivo. Eles também possuem apenas um intestino e um conjunto de órgãos sexuais. Com tantos órgãos compartilhados, seria muito complicado garantir a vida dos dois após uma cirurgia de separação.

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Vida quase normal

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Apesar das dificuldades físicas, os irmãos sempre foram saudáveis. Isso graças aos cuidados especiais dos pais e irmãos. Segundo os familiares, os gêmeos sempre tiveram uma alimentação saudável e outros cuidados para evitar qualquer tipo de problema. Foi assim que eles conseguiram alcançar uma idade que é praticamente impossível para a maioria dos gêmeos siameses.

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No Livro Dos Recordes

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Em 2009, Ronnie e Donnie Galyon entraram para o Guinness Book por serem os gêmeos siameses mais velhos do mundo ainda vivos. O antigo recorde pertencia aos gêmeos italianos Giacomo e Giovanni Battista Tocci, que nasceram em 1877 na Itália e viveram até os 63 anos. E a dupla aproveitou o momento para realizar um grande sonho.

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Conhecendo a Disney

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Eles comemoraram o grande feito em uma viagem ao parque da Disney, na Flórida, Estados Unidos. Segundo o irmão dos dois, Jim Galyon, eles ficaram perplexos com a visita ao parque da Disney. “Temos muito o que agradecer. Eles são muito saudáveis”, disse Jim na época. O passeio em família foi feito no final de 2014. Imagina a felicidade dos gêmeos!

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Algo incomum

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Desde pequenos, Ronnie e Donnie Galyon chamavam a atenção por onde quer que fossem. Quando os gêmeos completaram quatro anos, eles começaram a viajar com seu pai e a fazer apresentações em festivais pelos Estados Unidos: “Ao vivo – os gêmeos Siameses Galyon”. E assim eles viveram por muitos anos. Confira a seguir como eles sustentavam toda a família!

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Uma vida juntos no circo

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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No final da década de 60, quando já eram adolescentes, eles entraram para o circo de T. S. Barnum, que tinha diversas atrações envolvendo pessoas com todos os tipos de deformidades e deficiências, algo considerado comum naquela época. Embora isso possa ser visto como algo cruel, o circo serviu para sustentar toda a família por anos.

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Sem estudos

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Ronnie e Donnie nunca tiveram a chance de frequentar instituições regulares de ensino. E o motivo é bem triste! Eles sofriam com o preconceito de colegas, professores e até da direção. Algumas escolas nem permitiam a matrícula dos gêmeos, alegando que os dois distrairiam os outros alunos. Com isso, os irmãos trabalharam até os 39 anos em apresentações de circo e teatro.

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O sustento

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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No circo, eles fizeram amigos, conheceram o país inteiro e visitaram alguns países da América Latina, algo que dificilmente aconteceria na escola ou em um trabalho comum. Além disso, por alguns anos, eles conseguiram ajudar financeiramente a família, que conta ainda com mais sete irmãos. Eles se aposentaram em 1991 com 39 anos.

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O início dos problemas

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Alguns anos depois, os gêmeos passaram a viver com o irmão Jim Galyon, que é mais novo, e a mulher dele na cidade de Beavercreek. O casal começou a cuidar dos gêmeos quando eles já estavam com a saúde debilitada. E eles contaram com a ajuda da comunidade, que doou 170 mil dólares para a reforma da casa. "Chegamos ao ponto em que eles não conseguiam fazer mais nada sozinhos", comentou Jim.

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O susto

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Em 2010, eles lutaram contra problemas de saúde. Ronnie desenvolveu coágulos sanguíneos em seus pulmões como resultado de uma infecção viral e precisou ser hospitalizado. Isso afetou a saúde de Donnie também. Foi a partir daí que o irmão mais novo resolveu trazer os gêmeos para a sua casa. E como citamos antes, ele contou com a ajuda de muitas pessoas para adaptar o novo lar dos gêmeos.

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Convivência complicada

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Como era de se imaginar, eles às vezes brigam. Afinal, não deve ser nada fácil ficar colado em alguém 24h por dia. Já imaginou a situação? Complicado! Mas, segundo o irmão mais novo, eles também gostam de pescar juntos, bem como ir a jogos de beisebol, feiras e restaurantes, que podem acessar em sua cadeira de rodas personalizada.

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Como estão hoje?

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Hoje, os gêmeos siameses estão com a saúde um pouco mais debilitada. Eles sofrem de escoliose e artrite, além estarem acima do peso. Eles só podem ficar de pé por um período curto de tempo e raramente saem para o lado de fora da residência do irmão. Por isso, passam a maior parte do tempo em uma cama feita especialmente para eles por especialistas de um hospital de Michigan.

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A cama especial

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Nesta cama, os irmãos siameses conseguem descansar ao mesmo tempo, um de frente para o outro, ao contrário do que acontecia quando tinham que se revezar um em cima do outro em uma cama de casal normal. Segundo a cunhada, Mary Galyon, a cama personalizada ajudou a melhor a qualidade de vida dos irmãos. Ela conta que eles não precisam mais de ajuda para se levantar.

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Superação

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Mas, apesar de todos os obstáculos, eles seguem otimistas e felizes. Um amigo dos gêmeos, Glenn Kwiat, disse que o recorde conquistado deu ainda mais ânimo para eles: “O objetivo deles sempre foi ser os gêmeos siameses a viverem mais tempo”. Isso eles já conseguiram. Agora, a missão é dar o máximo de conforto aos dois. E parece que a família tem conseguido com a ajuda da comunidade.

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Olhares curiosos

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Foto: Reprodução/The Daily News, AP
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Apesar de toda a fama, eles ainda despertam curiosidade. Quando resolvem dar uma volta na rua, eles atraem a atenção das pessoas. As reações são bem variadas. Alguns pedestres apenas olham, enquanto outros se aproximam para fazer perguntas. Segundo os familiares, alguns ainda zombaram deles, mas outros pagaram suas contas de restaurantes e falaram gentilmente com eles.