As Regras Que Uma Primeira Dama Deve Seguir, E Elas Não São Fáceis!

Os Estados Unidos passou admirar Michelle Obama durante o mandato de Barack Obama. A então primeira-dama se mostrou inteligente, real e identificada com projetos sociais. Ela incorporou todos os atributos que esperamos de uma pessoa tão influente e foi recompensada por uma enorme quantidade de seguidores. O mesmo se espera deMelania Trump, esposa de Donald Trump.

Mas quais são as reais responsabilidades de uma primeira-dama? Poucos sabem, mas a mulher do presidente dos Estados Unidos tem deveres e restrições. Confira as normas que ela precisa seguir!

Não precisa ser casada

Foto: JEWEL SAMAD/AFP/Getty Images
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Ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ser mulher do presidente para assumir a função de primeira dama. Ao longo da história já houve casos em que a função foi designada a um membro da família. Filhas, primas e sobrinhas podem ser escolhidas sem problemas. A única exigência é que ela aceite o papel proposto pelo presidente eleito.

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Poder tem limites

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Foto: MANDEL NGAN/AFP/Getty Images
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O presidente dos Estados Unidos é um funcionário do Estado e ganha poderes para governar após as eleições. No caso da primeira dama, ela é escolhida pelo presidente e não pode assumir nenhum dos privilégios dos escolhidos pelos eleitores. Ela não influencia a política, não tem poder de voto na Câmara ou no Senado e não ajuda a escrever leis. Em termos de política, ela é basicamente invisível.

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Não é aconselhável trabalhar

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Foto: Cheriss May/NurPhoto via Getty Images
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Embora não exista uma lei escrita, é aconselhável que a primeira-dama não tenha um emprego. Muitas responsabilidades são designadas à mulher do presidente e fica quase impossível ter outra função. Michelle Obama é um exemplo. Antes do marido ser escolhido para governar os Estados Unidos, ela trabalhava como advogada e chegou a exercer a função de Reitora Associada de Serviços Estudantis da Universidade de Chicago. Depois ainda prestou serviços para Hospitais da Universidade de Chicago. Porém, quando Barack Obama foi eleito em 2006, Michelle deixou de lado seu trabalho.

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A Casa Branca

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Foto: Cheriss May/NurPhoto via Getty Images
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Outro mito que cerca a primeira-dama! Acredita-se que o presidente e a sua família tenham a obrigação de morar na Casa Branca desde o início do mandato, mas não é bem assim. Embora seja uma tradição, eles não têm obrigação de morar na Casa Branca. A esposa do atual presidente é um exemplo. Melania Trump só deixou Nova Iorque depois que seu filho, Barron, de 10 anos, terminou o ano letivo na escola.

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Mudanças na Casa Branca

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Foto: Mark Wilson/Getty Images
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Para começar, a primeira-dama não pode realizar qualquer reforma estrutural ou modernizações na Casa Branca sem a autorização do Congresso. Mudanças em salas historicamente significativas - incluindo Lincoln Bedroom e State Dining Room - são quase impossíveis de passar. A parte da mobília é mais tranquila. O presidente tem um orçamente de 100 mil dólares para trocar os móveis e deixar seu novo lar com a sua cara.

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Caridade

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Foto: Chip Somodevilla/Getty Images
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Um dos papéis da primeira-dama é passar o tempo visitando organizações de caridade.Quando seu marido foi eleito, Melania Trump declarou que gostaria de lutar a favor das mulheres e das crianças, em especial contra o assédio moral nas escolas e o bullying. Enquanto estava na Casa Branca, Michelle Obama dedicou-se a uma campanha de combate à obesidade infantil, que tinha como objetivo ensinar as crianças e os pais sobre hábitos alimentares saudáveis.

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Vestir-se adequadamente

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Chip Somodevilla/Getty Images
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A mulher do homem mais poderoso do mundo deve sempre se vestir apropriadamente para respeitar os costumes e a cultura de qualquer país que visite. O look que uma primeira-dama apresenta é sempre estudado milimetricamente. Vale lembrar que os holofotes estão sempre voltados para elas. Até mesmo Michelle Obama, que aparenta ser descontraída, estava sempre vestida para impressionar.

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Ela paga suas próprias roupas

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SAUL LOEB/AFP/Getty Images
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Embora tenha que estar sempre bem arrumada por conta da função, a primeira-dama não ganha uma verba para comprar roupas do dia a dia. Acontece que, como regra geral, espera-se que elas paguem pelo guarda-roupa de seus próprios bolsos, exceto para eventos públicos ou históricos. Roupas compradas pelo estado americano são armazenadas no Arquivo Nacional.

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Laura Bush confessa dificuldades de se vestir

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Foto: LOGAN CYRUS/AFP/Getty Images
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A ex-primeira-dama Laura Bush declarou em seu livro de memórias: "Fiquei impressionada com o grande número de roupas de grife que eu deveria comprar, como as mulheres antes de mim, para satisfazer as expectativas. Depois do primeiro ano na Casa Branca, nosso contador disse a George Bush: 'Custa muito ser presidente'. E ele estava se referindo principalmente às minhas roupas".

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Cuidado com as diferentes expectativas culturais

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Foto: Vatican Pool/Getty Images
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Uma primeira-dama precisa estar atenta a todos os detalhes na hora de escolher seu look. A roupa escolhida por Melania Trump para visitar o Papa causou estranheza, em 2017, mas estava correta. Ela usou um véu preto e um vestido preto de mangas longas durante a visita oficial ao Vaticano. De acordo com a assessoria do presidente dos Estados Unidos, a escolha do traje seguiu rigorosamente os protocolos estabelecidos pelos religiosos.

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Boas maneiras

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Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP/Getty Images
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Além de cumprir todo o protocolo de vestimenta, uma primeira-dama deve estar preparada para cumprimentar pessoas comuns e autoridades, independentemente do país, além de ter uma compreensão absoluta dos costumes de cada local visitado. Por sorte, a esposa de um presidente americano conta com a ajuda de especialistas que a assessoram e ensinam os costumes de cada lugar.

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Remuneração

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Foto: Bettman/ Contributor/Getty Images
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Uma primeira-dama não é paga, apesar da dedicação exclusiva, e não pode aceitar presentes acima de um certo valor. Porém, todas as viagens, despesas de moradia e proteção pessoal são pagos pelo governo americano. Pat Nixon, esposa do então presidente Richard Nixon, foi bastante sincera ao comentar sua função não remunerada: “Ser primeira-dama é o trabalho mais difícil do mundo”.

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Sem presentes caros

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É preciso saber dizer não. De acordo com as normas do governo americano, a fim de restringir o que pode parecer qualquer forma de suborno, o presidente e sua primeira-dama devem divulgar todos os presentes que recebem. Além disso, não é permitido receber nenhum "mimo" acima de 260 dólares. Joias, dinheiro e obras de arte estão fora de questão.

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Eventos sociais

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Foto: SAUL LOEB/AFP/Getty Images
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O gabinete da primeira-dama é responsável por todos os eventos sociais e cerimônias realizadas na Casa Branca, como jantares oficiais e outras atividades de caridade. Em 1961, Jacqueline Kennedy foi a primeira-dama dos Estados Unidos e começou a tradição de escolher um tema para a árvore de Natal da Casa Branca. Michelle Obama, como as mulheres antes dela, deveria fazer o mesmo. Em 2012 foi "Alegria para Todos".

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Importância política

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Foto: Matt McClain/The Washington Post via Getty
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Uma primeira-dama deve estar politicamente envolvida sem assumir os privilégios políticos de uma autoridade eleita. Ela não pode intervir nas decisões, mas tem um peso significativo na vida política de seu marido. Seu apoio durante uma campanha eleitoral é fundamental, seja dando discursos ou participando de eventos sociais.

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Cuidado com o que é dito

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Foto: SAUL LOEB/AFP/Getty Images
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Como mencionado anteriormente, a primeira-dama é a personificação da nação. Tudo o que ela faz é um reflexo das crenças e ideais dos americanos. Portanto, ela precisa tomar cuidado antes se posicionar ou dar um discurso público. Michelle Obama, por exemplo, não falava abertamente mal de uma pessoa enquanto morava na Casa Branca. Porém, desde que deixou o cargo, ela adotou uma outra postura e não poupou críticas a quem não votou em Hillary Clinton durante as últimas eleições: “Vivemos neste país, mesmo que não gostemos que ele (Trump) tenha sido escolhido. Qualquer mulher que votou contra Hillary Clinton votou contra sua própria voz de certa forma".

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Livro de memórias

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Foto: Ken Cedeno/Corbis via Getty Images
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Essa é outra daquelas regras que não estão escritas em nenhum lugar, mas todo mundo segue. Uma primeira-dama deve esperar o fim do mandato de seu marido para escrever um livro de memórias. Helen Taft foi a primeira a fazer isso em 1914. Seguiram os mesmos passos Eleanor Roosevelt, Lady Bird Johnson Betty Ford, Rosalynn Carter, Nancy Reagan, Barbara Bush, Hilary Clinton e Laura Bush.

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Viagem com Serviço Secreto

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Foto: Pablo Cuadra/Getty Images
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Teoricamente, o Serviço Secreto deve acompanhar a primeira-dama em qualquer lugar. Mas Michelle Obama foi criticada por usar esse serviço. A antiga primeira-dama viajou para a Espanha, durante o governo de seu marido, e levou o Serviço Secreto junto com ela. Os americanos começaram a se questionar se era necessário deslocar tanta gente para cuidar dela. Porém, logo o governo emitiu uma nota explicando: “O Serviço Secreto dos EUA é obrigado por lei a fornecer proteção para o presidente, o vice-presidente e suas famílias, onde quer que estejam. O Serviço Secreto pode aconselhar o presidente ou a primeira-dama contra uma viagem por motivos de segurança, mas em última instância o Serviço Secreto irá aonde quer que eles estejam".

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Apoio ao presidente

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Foto: Cheriss May/NurPhoto via Getty Images
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Embora a primeira-dama tenha pouco poder na teoria, ela é casada com o presidente e isso pesa em várias ocasiões. Não oficialmente, Michelle Obama agiu como substituta do marido durante seu tempo no cargo. Quando o então presidente estava ausente, Michelle era o rosto da Casa Branca.Ela percorria os corredores e cuidava da equipe. Além disso, ela era uma conexão física que as pessoas tinham com o presidente em sua ausência e agia como conselheira de confiança. Quanta responsabilidade!