Fotos Vintage Raras Mostram Como Era A Vida Nos Anos 50

A vida na década de 1950 era muito diferente do que é hoje. Sem a tecnologia do século 21, foi um período muito mais simples e comunicação acontecia de forma completamente diferente. Mas também foi uma época de grandes transformações e acontecimentos inesquecíveis.

Para relembrar essa época, separamos algumas fotos vintage do Brasil que são uma verdadeira viagem no tempo. Você se lembra como era as mulheres se vestiam nos anos 50? E como era o Carnaval?

A moda dos anos 50

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Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images
Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, termina também o racionamento dos tecidos e isso teve impacto direto na moda. A mulher se tornou bem mais feminina e passou a usar com frequência cinturas marcadas, saias volumosas ou com modelagem lápis, saltos altos, luvas e outros acessórios de luxo, tudo feito com muito tecido e primor.

Nessa época, tanto os vestidos como as saias possuíam o comprimento abaixo dos joelhos. Já os vestidos de festas eram longos e de muito bom gosto.

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Sinônimo de elegância

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Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images
Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images
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No dia a dia, o uso de chapéus também era muito comum pelas ruas do Brasil e do mundo. Geralmente esse acessório tinha formato pequeno, mas algumas vezes os chapéus com modelagens amplas predominavam. Além de proteger do sol, o chapéu era considerado um item de extrema elegância.

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As mulheres também caprichavam nos penteados, sendo o "rabo de cavalo" o mais usado no dia a dia. As tintas de cabelos e loções alisadoras e fixadoras também se popularizaram.

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A maquiagem

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Kurt Hutton/Picture Post/Hulton Archive/Getty Images
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As mulheres também começaram a usar mais maquiagem, principalmente para valorizar o olhar. Desde então, a indústria da beleza realizou uma séries de lançamentos para os olhos, envolvendo sombras, rimeis, lápis e o indispensável delineador, super importante para fazer os famosos olhos gatinhos, uma das marcas da beleza dos anos 50.

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os lábios eram quase sempre vermelhos, que era considerado o "queridinho" das mulheres nessa época. O pó de arroz também era muito usado para dar um toque especial de palidez na pele.

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A musa brasileira

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Reprodução/Facebook
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Os dois grandes símbolos de beleza que marcaram os anos 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot. Porém, no Brasil, o grande nome era Martha Rocha. Eleita Miss Bahia aos 18 anos e, logo depois, Miss Brasil, a brasileira participou em julho de 1954 do concurso de Miss Universo. Chegou aos Estados Unidos como uma das favoritas, mas perdeu o título para a americana Miriam Stevenson.

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Segundo alguns relatos, Martha Rocha perdeu o título por ter duas polegadas a mais nas medidas dos quadris. Mas no Brasil, ela já era referência de charme e beleza.

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A moda dos homens

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RB/Redferns
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A moda masculina dos anos 50 seguia o estilo americano, pois os homens brasileiros queriam parecer "bons cidadãos". Os ternos eram de cores sóbrias, como cinza escuro, azul e marrom. E, claro, sempre com um lenço branco dobrado no bolsinho do paletó.

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Os jovens mais "rebeldes" vestiam jeans, jaquetas de couro e camisetas brancas, seguindo os padrões estéticos dos astros do cenário musical e do cinema. Alguns também homens também usavam o famoso topete enrolado. O penteado era sinônimo de charme, o que consequentemente fazia com que as garotas suspirarem por eles.

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Crescimento das cidades

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Lionel Green /Archive Photos/Getty Images
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Durante a década de 50, houve um aumento considerável da população urbana. Cerca de 20% da população rural migraram para as cidades. Esse processo aconteceu devido ao aumento e intensificação das indústrias brasileiras, tendo início em 1956. O "boom" fez parte da "política desenvolvimentista" do então presidente do Brasil Juscelino Kubitschek, que ocupou a Presidência da República entre 1956 e 1961. Aqui temos uma foto da cidade do Rio de Janeiro da época.

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Evolução na educação

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Mario De Biasi/Mondadori Portfolio via Getty Images
Mario De Biasi/Mondadori Portfolio via Getty Images
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Nos anos 50, mais de 50% dos brasileiros eram analfabetos no Brasil, mas o país começou a ter um aumento em escala da escolarização. Ainda bem! Na década seguinte o número de analfabetismo caiu 11%, ficando em 39%. Três fatores principais contribuíram para isso: crescimento econômico com mobilidade social, expansão da oferta do ensino primário com qualidade, programas de educação de jovens e adultos com recursos específicos para esse fim.

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Tecnologia se populariza

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Los Angeles Examiner/USC Libraries/Corbis via Getty Images
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Com o aumento das indústrias brasileiras, novas tecnologias invadiram as casas da classe média brasileira. As grandes novidades estavam nos televisores (com transmissão ainda em preto e branco), vitrolas mais modernas, entre outros eletrodomésticos.

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Apesar desse avanço, ninguém imaginava ter a tecnologia que faz parte do nosso cotidiano. Os brasileiros nem sonhavam em ter uma comunicação tão rápida como temos atualmente. Realmente a internet transformou completamente a vida das pessoas.

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Música

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Rino PetrosinoMondadori Portfolio via Getty Images
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Nos anos 50, o Brasil começou a ter festivais de música, que ao longo dos anos revelaram grandes talentos como Roberto e Erasmo Carlos. O fato musical mais marcante foi o surgimento da Bossa Nova. Os maiores representantes deste movimento foram: Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto.

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A década de 50 também é marcada pelo surgimento de um dos maiores movimentos musicais do planeta que, até hoje, influencia milhares de artistas: o Rock n' Roll. Nomes como e Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richard ganharam fama internacional.

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Brasil perde a Copa em casa

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Keystone-France/Gamma-Keystone via Getty Images
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Esta década é inesquecível para os amantes do futebol. Em 1950, o Brasil foi palco da Copa do Mundo. O grande campeão foi o Uruguai, que venceu a Seleção Brasileira, por 2 a 1, em pleno Maracanã. O "Maracanazo" é ate hoje uma das mais amargas derrotas da história do Brasil.

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Porém, em 1958, foi a vez da Seleção Brasileira conquistar o título mundial. Na Suécia, com a dupla Pelé-Garrincha, o Brasil derrotou os anfitriões e levou seu primeiro troféu.

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Política

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Getty Images
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A década de 50 também teve grande importância para a política brasileira. Alguns fatos entraram para a nossa história. Em 24 de agosto de 1954, ocorreu o suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas. Um pouco mais de um ano depois, em outubro de 1955, Juscelino Kubitschek (foto) foi eleito presidente do Brasil. Durante seu governo, JK apresentou um Plano de Metas para o desenvolvimento econômico do País, cujo lema era "50 anos em 5".

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Rádio e seu protagonismo

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Chaloner Woods/Getty Images
Chaloner Woods/Getty Images
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O rádio tinha grande importância na casa dos brasileiros, sendo uma das principais fontes de informação e entretenimento. A manhã iniciava com o aparelho ligado, já que a televisão só entrava no ar mais tarde, e raramente dava notícias. Além disso, a televisão ainda não estava presente na maioria das casas. Os programas favoritos eram o "Repórter Esso", o "Trem da Alegria", os diversos programas de auditório, uma febre naquele momento, e outros mais.

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Televisão chega às casas dos brasileiros

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Reprodução
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Talvez o ponto alto da década de 50 tenha sido a comercialmente da televisão. No Brasil, em setembro de 1950 é inaugurada a TV Tupi, o primeiro canal da América Latina. Era a concretização do sonho de um pioneiro da comunicação no Brasil: Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, que já controlava uma cadeia de jornais e emissoras de rádio chamada Diários Associados.

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"TV na Taba", apresentado por Homero Silva, foi o primeiro programa transmitido e contou com a participação de Lima Duarte, Hebe Camargo, Mazzaropi, Ciccilo, Lia Aguiar, Vadeco, Ivon Cury, Lolita Rodrigues, Wilma Bentivegna, Aurélio Campos, do jogador Baltazar e da orquestra de George Henri.

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Os carros

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Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images
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O presidente Juscelino Kubitscheck (1956 a 1961) foi um incentivador da indústria automobilística no Brasil. Porém, nessa época, pouca gente já tinha carro e os modelos eram poucos.

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Os anos 50 foram representados pelo Fusca alemão, que passou a ser montado no Brasil pela Volkswagen em 1953 e logo se tornou sucesso de vendas. Já a década seguinte foi representada pela Kombi 1960, lançada no Salão de São Paulo daquele ano.

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Bonde começa a perder espaço

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Mario De Biasi/Mondadori Portfolio via Getty Images
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Na década de 50 os bondes começaram a entrar em decadência. Os principais motivos foram o crescimento da população e o maior do número de carros nas ruas. Além disso, crescia o transporte a diesel, com a redução do preço do ônibus.

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Contra os bondes pesavam as falhas elétricas do sistema e a insegurança. Os freios não eram seguros e havia muito acidente. Além disso, os bondes descarrilavam em esquinas com curvas mais fechadas e também atrapalhavam os carros e ônibus, aumentando os congestionamentos. Sem contar os atropelamentos de passageiros, que tinham que descer ou embarcar no meio das avenidas movimentadas!

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Relembrando os bondes

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Authenticated News/Archive Photos/Getty Images
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No Rio de Janeiro, os bondes foram extintos pelo então governador, Carlos Lacerda, no ano de 1963. Algumas capitais ainda mantiveram os bondes por algum tempo, durante os anos 1960. Mas os ônibus a diesel rapidamente tomaram conta do transporte coletivo. Aos poucos os carros também foram se popularizando.

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Na foto acima podemos notar que realmente era um meio de transporte perigoso. Muitas pessoas andavam na parte de fora do bonde, sem segurança.

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Forma de trabalho

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Hulton Archive/Getty Images
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Hoje muitas pessoas trabalham com a internet ou com sistemas automatizados. Mas nem sempre foi assim. No trabalho os principais instrumentos eram a máquina de escrever, a calculadora mecânica, papel carbono para cópias e arquivos em pastas, que eram guardadas em armários metálicos. Bem diferente do que acontece atualmente. Já pesou fazer seu trabalho sem as tecnologias de hoje? Mas essa não foi a única mudança. As mulheres também ganharam o mercado de trabalho de vez ao longo dos últimos anos.

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Carnaval

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Earl Leaf/Michael Ochs Archives/Getty Images
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O Carnaval é até hoje uma manifestação popular, que conta com blocos de rua, trios elétricos, desfiles pelo Brasil. Mas a forma de festejar mudou ao longo dos anos. Entre as décadas de 1920 e 1960, quando entrou em relativo declínio, "a marchinha" era o gênero de música popular que predominava durante o Carnaval. As marchinhas eram crônicas urbanas de um Rio de Janeiro, que era então a capital federal e o verdadeiro coração cultural do país. Porém, nunca chegaram a desaparecer, e até hoje animam muitas festas em todo o país.

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Telefones

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Kurt Hutton/Picture Post/Hulton Archive/Getty Images
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Para os mais novos, isto pode ser imaginável, mas os telefones da década de 50 não faziam interurbanos diretamente. E isso não é tudo! Era necessário ligar para a central telefônica e agendar um horário para a ligação, que era muito cara. Pouca gente tinha telefone, que também era caro, e tinha até ser declarado no imposto de renda. Whatsapp, Messenger, Skype nem pensar! A comunicação era muito mais face a face.

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Brinquedos

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GraphicaArtis/Getty Images
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Os brinquedos das décadas de 50 e 60 também eram outros: Bolas de gude, Cavalo de madeira, Bambolê, Pião de madeira, Futebol De Botão, Carrinho de rolimã... Será que seu sobrinho ou filho reconhece esses brinquedos? Alguns são utilizados até hoje, mas outros desapareceram completamente.

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Os brinquedos artesanais quase não existem mais e brincar na rua também é bastante raro. Alguns fatores como o aumento da violência e o surgimento de novas tecnologias contribuíram para isso.